quinta-feira, 30 de outubro de 2008

ANSIEDADE

O ser humano normal é dotado de um equipamento psico-biológico suficiente para fazê-lo sentir ansiedade diante de situações específicas e que exigem uma atitude mais incisiva e imediata, entretanto, assim que tal situação se resolve, tudo voltará ao normal fisiologicamente.
Porém, para algumas pessoas ansiedade é algo incontrolável e não deixa de existir, simplesmente, quando a situação que a deveria causar ansiedade deixa de exisitir.
O ansioso sente um medo, apreensão e tensão constante, além do normal. Muitas vezes existe uma razão concreta para a pessoa estar reagindo à vida com ansiedade, como por exemplo, quando há estresse provocado por algum acontecimento externo ou conflito interno, quando há alguma doença em curso, uma emergência de vida, etc. Mas, existem situações de ansiedade onde não se detecta nenhum motivo aparente, inclusive nenhuma doença física que possa justificar esse estado emocional, nenhum acontecimento estressante.
Nesses casos sem razão aparente, os sintomas da ansiedade surgem espontaneamente, muitas vezes sob a forma de ataques de ansiedade, ataques de pânico, fobias, transtorno obsessivos, somatizações e doenças psicossomáticas.
Dependendo da forma como essa ansiedade patológica se apresenta nesta pessoa, ela poderá se mostrar ora hipocondríaca, ora evitando freqüentar lugares onde possa se ver em situações de pânico, pode ser inclinada a usar álcool para aliviar a sensação de insegurança, enfim, pode apresentar algum comprometimento de seu modo de vida. ansiedade. A ansiedade pode se apresentar de várias formas.
Mas, como o assunto é demais importante, há também uma completa descrição do tema em DSM.IV e no CID.10, duas classificações internacionais de doenças. No DSM.IV o assunto é dividido da seguinte maneira:
1. Agorafobia Ataque de Pânico2. Transtorno de Pânico Sem Agorafobia3. Transtorno de Pânico Com Agorafobia4. Agorafobia Sem História de Transtorno de Pânico5. Fobia Específica 6. Fobia Social7. Transt. Obsessivo-Compulsivo8. Transt. de Estresse Pós-Traumático 9. Transt. de Estresse Agudo10. Transt. de Ansiedade Generalizada11. Transt. de Ansiedade por uma Condição Médica Geral12. Transt. de Ansiedade Induzido por Substância13. Transt. de Ansiedade Sem Outra Especificação.
Portanto, não se pretende aqui discorrer sobre detalhes do tratamento da ansiedade, já que ela se compõe de vários estados emocionais clinicamente diferentes mas, sobretudo, ressaltar as linhas básicas do tratamento geral e, posteriormente, o leitor poderá consultar separadamente o texto específico para cada tipo de transtorno ansioso.
Na ansiedade sob a forma de Síndrome do Pânico, a pessoa tem crises onde começa a apresentar um pavor exagerado de passar mal, perder o controle, morrer de repente, não poder ser socorrido, enfim, medo de sofrer alguma coisa grave que se manifesta em determinadas situações. Essas crises normalmente são acompanhadas de palpitação, sudorese e mal-estar, etc.
Outra forma de ansiedade é a chamada Ansiedade Generalizada, onde a pessoa está continuadamente desesperada, aflita, assustada e inquieta, sempre achando que alguma coisa de mal vai pode acontecer com ela, com seus filhos...
A ansiedade também pode se manifestar através de sintomas Obsessivo-compulsivos. Nessa situação, a pessoa é invadida por pensamentos torturantes, exigentes, absurdos e desagradáveis, conseqüentemente ela repete várias vezes o mesmo ato impulsivamente para tentar aliviar-se dos pensamentos. É o caso das pessoas que conferem várias vezes se fecharam o gás do fogão, a porta da casa, são pessoas que lavam as mãos várias vezes e continuam achando que as mãos ainda estão sujas, pessoas que se preocupam exageradamente com a simetria das coisas, etc.
Outras pessoas expressam suas ansiedades através de Fobias. São conhecidas várias formas de fobias, como a claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de sair de casa e ficar em público), fobias sociais (como o medo de ser ridicularizado em público) e outras.
Além dessas formas de ansiedade, a pessoa também pode passar por algum trauma e continuar sentindo todo o mau estar mesmo depois do problema ter acontecido. Esse tipo de ansiedade é conhecido como Estresse Pós-traumático, que pode aparecer logo após a pessoa ter sofrido um trauma e persistir até 6 meses depois. A pessoa passa a reviver o trauma repetitivamente, ter insônia, pesadelos, dificuldade para se concentrar, entre outros sintomas.
AnsiedadeO tratamento pode variar conforme o tipo de ansiedade, entretanto, o conceito do tratamento deve ser sempre o mesmo. Isso significa que não nos preocupamos, exatamente, com a existência do tipo de Transtorno da Ansiedade em si, mas com o por quê esse determinado paciente é portador dessa doença.
E qual seria o conceito básico a termos em mente para o tratamento de qualquer tipo de Transtornos de Ansiedade? Primeiro, é importante ter uma boa noção do fenômeno da ansiedade em si, em seguida do estresse. Toda ansiedade tem início quando o indivíduo toma contacto com um agressor psicossocial. Ora, então o problema da ansiedade patológica só pode ser devido à:
1. O estressor é maior que a capacidade de adaptação da pessoa;2. O estressor persiste por muito tempo e esgota a capacidade da pessoa se adaptar;3. A sensibilidade da pessoa está temporariamente muito acentuada, a ponto de transformar fatos corriqueiros em fatos estressantes;4. A pessoa tem um traço de personalidade capaz de superestimar fatos cotidianos como se fossem fatos estressantes;5. Uma combinação de mais de um desses fatores.
Assim sendo, o tratamento deve ter em mente o seguinte:
Objetivos do tratamento para Ansiedade
1. Diminuir os sintomas mórbidos para o pacientes readquirir a indispensável sensação de segurança;2. Fortalecer a sensibilidade (afetividade) da pessoa para ser capaz de suportar melhor os estresses da vida;3. Procurar resolver seus conflitos íntimos;4. Se possível, lidar com os estressores.
A ansiedade que se manifesta por Fobia, por exemplo, é um caso típico da tensão emocional desencadeada por estressores provenientes do meio ambiente (objetos, situações, animais, etc) que traumatizam um organismo exageradamente sensível, portanto, suscetível à ação mórbida de tais estressores.
Nos casos das fobias, além da terapia medicamentosa, também as psicoterapias comportamentais e cognitivas são de grande valor. Enquanto os medicamentos minimizam os sintomas, reforçam a segurança pessoal e melhora a auto-estima, corrigem desequilíbrios orgânicos, a psicoterapia busca promover uma conscientização da situação e uma dessensibilização sistemática (adaptação ou superação) da pessoa diante da situação que lhe causa o estresse. Pretende-se que a pessoa vá, aos poucos, aprendendo a relaxar e controlar-se diante daquela situação que lhe causa ansiedade.
Para os casos de Pânico estão indicados os ansiolíticos, antidepressivos e, igualmente, a Terapia Cognitiva-Comportamental. A grande maioria dos casos de Pânico são beneficiados com o uso de antidepressivos.
Também no Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), a farmacoterapia associada à terapia comportamental e cognitiva é considerado tratamento ideal. Infelizmente o TOC não mostra ainda um bom prognóstico terapêutico, apesar desses esforços. É, de fato, uma doença grave e a maioria dos pacientes apresenta apenas uma resposta parcial ao tratamento. Por este motivo tem sido quase unânime a recomendação de que se utilize simultaneamente o tratamento medicamentoso e psicoterápico.
Portanto, como veremos nas páginas específicas para cada tipo de Transtorno Ansioso, o conceito básico do tratamento é melhorar a afetividade do paciente, conseqüentemente, melhorar a auto-estima, a sensação de segurança, de confiança e de otimismo. Vem desse conceito a tendência moderna em tratar-se todos os casos de Ansiedade com antidepressivos, associados ou não aos ansiolíticos.
A combinação de farmacoterapia e psicoterapia tem sido a melhor opção para tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada.
Farmacoterapia Benzodiazepínicos - Ansiolíticos
Os medicamentos que a medicina dispõe para debelar um estado de ansiedade são os chamados ansiolíticos, que agem de forma semelhante aos analgésicos para a dor, os antitérmicos para a febre, antiinflamatórios para inflamações, e assim por diante.
Os benzodiazepínicos foram, no passado, e continuam sendo ainda muito utilizados como tratamento da Ansiedade Generalizada. Em nossa opinião pessoal, sua ação é muito mais sintomática que terapêutica, propriamente dita. No entanto, não se pode, absolutamente, prescindir de sua utilização para o alívio imediato dos molestos sintomas da ansiedade.
Algumas pessoas, não se sabe bem porque, recusam-se a tomar ansiolíticos para a ansiedade aguda (patológica), mas fazem uso generoso de quaisquer dos exemplos citados acima, e mais anticoncepcionais, anti-hipertensivos, anti-diabéticos, etc... Talvez seja porque acreditem, num lampejo de superioridade em relação aos demais, que podem "controlar" a ansiedade patológica. Seria bom conseguirem, daí o próximo passo seria melhorar a miopia e o reumatismo através da força do pensamento positivo.
Mas, idéias à parte, os medicamentos chamados ansiolíticos se referem, de modo geral, aos Benzodiazepínicos. Esses medicamentos são utilizados nas mais variadas formas de ansiedade e, infelizmente, sua indicação não tem obedecido, desejavelmente, a determinadas regras. Não se tratam de poderosos medicamentos antineuróticos, antipsicóticos ou antiinsônia, como podem estar pensando muitos clínicos e pacientes. Eles são apenas ansiolíticos, ou seja, resolvem as crises de ansiedade aguda.
A melhor indicação para os Benzodiazepínicos são nos casos onde a ansiedade NÃO faz parte da personalidade do paciente, como uma característica sua, ou ainda, para os casos onde a ansiedade NÃO seja secundária a algum outro distúrbio psíquico, como por exemplo, depressão. Resumindo, os ansiolíticos serão bem indicados quando a ansiedade patológica estiver muito bem delimitada no tempo e com uma causa bem definida, ou seja, começou em uma época definida ou depois de algum acontecimento. Mesmo assim, prefere-se associá-los a outros medicamentos, como por exemplo, aos antidepressivos.
Naturalmente podemos nos valer dos Benzodiazepínicos como coadjuvantes do tratamento psiquiátrico, quando a causa básica da ansiedade ainda não estiver sendo prontamente resolvida. No caso, por exemplo, de um paciente deprimido e, conseqüentemente ansioso, os Benzodiazepínicos podem ser úteis enquanto o tratamento antidepressivo não estiver exercendo o efeito desejável. Trata-se, neste caso, de uma associação medicamentosa provisória e benéfica ao paciente. Entretanto, com a progressiva melhora do quadro depressivo não haverá mais embasamento para a continuidade dos Benzodiazepínicos.
Existem benzodiazepínicos com forte capacidade sedativa e outros com quase nenhuma. Nessa escala encontra-se em primeiro lugar, quanto a capacidade sedativa o Clonazepam (Rivotril®) e o Lorazepam (Lorax®, Mesmerim®) e com menor sedação o Clordiazepóxido (Psicosedim®) e o Alprazolam (Frontal®). O representante mais tradicional dos benzodiazepínicos é o Diazepam (Valium®, Diempax®), com alta capacidade sedativa e ansiolítica (veja tabela abaixo).
A opção para esse ou aquele tipo de benzodiazepínico depende da sintomatologia, da concomitância de insônia e das atividades cotidianas do paciente, tendo-se em conta que os sedativos são limitantes da atividade ocupacional. Na prática, tem se constatado que os benzodiazepínicos mais sedativos são, por conseguinte, aqueles que mais probabilidade têm de desenvolver dependência com o uso prolongado.
ANSIOLÍTICOS BENZODIAZEPÍNICOS DISMPONÍVEIS NO BRASIL
nome químico
nome comercial
Alprazolam
Apraz, Frontal, Tranquinal, Altrox
Bromazepam
Lexotam, Deptran, Somalium, Sulpam
Buspirona**
Ansitec, Bromoprim, Buspanil, Buspar
Clobazam
Frizium, Urbanil
Clonazepam
Rivotril, Clonotril
Clordiazepóxido
Psicosedim
Cloxazolam*
Olcadil, Elum
Diazepam
Diazepam, Noam, Valium, Ansilive, Kiatrium
Lorazepam*
Lorax, Lorium, Mesmerim

*-ansiolíticos usados também como hipnóticos devido a grande sonolência e sedação. **- considerado ansiolítico não-benzodiazepínico
AntidepressivosOs antidepressivos são, segundo a maioria dos autores, os medicamentos mais utilizados quando se suspeita que um componente depressivo esteja acompanhando o quadro ansioso (o que quase sempre acontece).
Entretanto, tendo em vista a maior demora para a ação terapêutica dos antidepressivos, normalmente eles são associados aos ansiolíticos benzodiazepínicos no início do tratamento. Entre os antidepressivos a serem associados aos benzodiazepínicos para o tratamento dos quadros ansiosos tem-se preferido aqueles com menor potencial de causar mais ansiedade ainda ou, preferentemente, aqueles que até proporcionem algum efeito ansiolítico.
Para associação com ansiolíticos, dos antidepressivos mais tradicionais a Amitriptilina (Tryptanol®, Amytril®) estaria bem indicada e, da nova geração de antidepressivos, a preferência seria para a Mitazapina (Remeron®), a Venlafaxina (Efexor®) e a Paroxetina (Aropax®, Pondera®).



para referir:Ballone GJ - Tratamento da Ansiedade -in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br, revisto em 2007

PROBLEMAS CONJUGAIS

Escrita por Armando Correia de Siqueira Neto
Dos variados problemas que afetam a vida conjugal, destaca-se, neste artigo, a precariedade do vínculo afetivo. Ele nasce na formação da personalidade, na infância. Caso a pessoa não tenha formado um grau satisfatório de vínculo, encontrará dificuldades posteriormente nas relações que mantiver. Por força do encanto exercido no período de namoro entre duas pessoas, vários comportamentos ficam ocultos.
Na rotina do relacionamento eles emergem, incluindo a dificuldade de manter o vínculo afetivo, causando a Síndrome do Comportamento de Hospedagem. Ela vai distanciando o casal através de comportamentos independentes ao extremo. A pessoa exerce os papéis cotidianos normalmente, todavia, demonstra frieza e comporta-se como um hóspede dentro de casa. Neste caso, especificamente, a precariedade vincular é a causadora deste comportamento, visto ser difícil para o seu portador manter um contato afetivo que ele próprio não pode oferecer.
A tendência da síndrome é gerar um conflito pessoal e, conseqüentemente, no casal, que pode acabar se separando. A conversa conjugal é capaz de abrir a primeira porta para a identificação desta síndrome, bem como buscar ajuda especializada, objetivando a melhora pessoal e uma vida conjugal qualitativa com psicoterapia.
Palavras-chave: incompatibilidade, vínculo afetivo, separação, maturidade e psicoterapia.
Quando as dificuldades no relacionamento humano são percebidas, um termo usual para definir estas circunstâncias é a "incompatibilidade de gênios". Segundo Michaelis (2000) o termo incompatibilidade quer dizer: Qualidade de incompatível, que, a seu turno é: Que não pode existir juntamente com outro ou outrem. Ainda, que não pode harmonizar-se. E, gênio, significa: Espírito benigno ou maligno que acompanha a pessoa desde o nascimento até a morte. Ou, modo de ser de cada pessoa.
Nas relações humanas, sobretudo na vida conjugal, observam-se comportamentos variados. Inicialmente, evidencia-se o poder do envolvimento e o êxtase exercido pela atração das partes que se conhecem. Conforme Moraes (2003) escolhemos os nossos pares pelo comportamento aparente. E, aquilo que queremos para nós depositamos nesse outro. Durante o período de namoro não nos permitimos ver, realmente, quem ele é. Com a chegada da rotina no relacionamento torna-se possível conhecer a pessoa como ela é de verdade. Então, começam a surgir os problemas, haja vista o fato de iniciar-se uma intolerância com relação aos defeitos do outro.
Há uma considerável lista de fatores que contribuem para as dificuldades conjugais. Dificuldades financeiras, diferenças de educação, formação profissional, estilo de vida e objetivos (ambição, posição social, etc). Problemas sexuais: da ordem orgânica e psíquica. Infidelidade. Itens pertinentes à estética: beleza física, idade, etc. Nascimento de filhos ou a sua saída de casa com a maioridade. Questões relacionadas à personalidade tais como a introversão (presente em pessoas mais reservadas) e extroversão (presente em pessoas que se expõem mais socialmente) e problemas psicológicos. Diferenças de credo e fé.
Alguns itens desta relação de componentes desfavorecedores na relação a dois, inversamente, pode servir de complemento para determinados casais. Deste ponto de vista, têm-se pontos favoráveis e complementares na relação. Ou seja, não há uma regra universal para determinar quais são os fatores que levam a separação de casais. Contudo, a vontade de se cuidar para o outro e tentar compreendê-lo estimula o interesse pela união.
Existe uma complexidade em se entender o ser humano individualmente, quanto mais na relação com o outro. Podemos classificar algumas situações de separação de casais ao empregar termos generalistas como a incompatibilidade de gênios ou as dificuldades sociais comuns. Entretanto, o que será descrito a partir deste ponto é sobre a estrutura de personalidade e seus problemas, relacionada à formação de apego afetivo.
Desde bem pequenos os seres humanos têm a necessidade de cuidados por parte de outrem. Durante o período de formação da personalidade existem algumas circunstâncias fundamentais a serem desenvolvidas. O vínculo afetivo é um elemento primordial nesta categoria. Ele é básico. Do latim, vinculum: atadura, laço, aquilo que une.
Vínculo Afetivo (veja na coluna ao lado)Maturana e Rezepka (1999) ressaltam a dinâmica emocional que envolve as pessoas, fazendo-as preservar a dinâmica relacional amorosa da infância na vida adulta como referência a respeito das transformações corporais e relacionais, resultando no ser humano que somos.
Ao observar os conceitos sobre o vínculo afetivo, bem como as suas implicações no ser humano, é possível prospectar formas favoráveis e desfavoráveis de relacionamento ao longo da vida. Se a formação da personalidade de uma pessoa contar com a existência de um vínculo precário, torna-se incompatível a existência de um relacionamento conjugal. Em relatos clínicos obtêm-se históricos onde o marido ou a esposa não tiveram essa formação vincular com os seus pais. Posteriormente, na vida a dois, encontram dificuldades em manter o relacionamento por falta desta condição vincular.
Muitos obstáculos nas relações humanas estão ligados a esta precariedade de vínculo. O casal não consegue perceber este tipo de deficiência em seu relacionamento. Focaliza os problemas em outras questões, ou ainda, prefere nem tocar no assunto. Há casos em que ignora a possibilidade de lançar mão de uma psicoterapia. E, existem situações em que a resistência impera. Fato comum é dizer que não se precisa de tratamento algum, pois que as dificuldades são de outra ordem. Todavia, perde-se a chance de resolver na causa os efeitos de uma convivência difícil.
Nestes casos, especificamente, onde houve uma deficiência na formação de vínculo e as decorrências comprometem os relacionamentos subseqüentes, denominar-se-á Síndrome do Comportamento de Hospedagem ou SCH.
No relacionamento de um casal onde há a presença da SCH, quando entra na rotina da convivência, faz surgir um novo tipo de comportamento. Ele é extremamente prejudicial. A pessoa age, inconscientemente, de forma semelhante a um hóspede dentro de sua casa. Realiza as suas atividades comuns. Mantém a comunicação e os hábitos rotineiros, inclusive os financeiros.
No entanto, a sua forma de ser e estar apresentam um novo item: a frieza ocasionada pelo distanciamento. Aos poucos vai agindo como se fosse alguém que está hospedado na casa, cumprindo com alguns papéis pertinentes, todavia, trata as questões, antes parcimoniosas, de forma independente. Deixa as responsabilidades, sobretudo as domésticas, para o outro cuidar. Onde havia uma atmosfera de cordialidade e doçura, passa a existir um espectro de isolamento e pesar. O outro vai percebendo, sensivelmente, as diferenças no tratamento recebido e acaba por se sentir, pouco a pouco, só. A sensação deste isolamento origina-se na forma pela qual a ausência do vínculo se manifesta nesta relação.
As discussões passam a existir com uma freqüência crescente em virtude do mal-estar alojado e da falta de compreensão acerca da síndrome. Os conflitos podem surgir e avoluma-se no processo bola-de-neve. A pouca consciência a respeito da SCH provoca a discórdia entre o casal, atingindo quem estiver por perto nesta convivência, via de regra, os filhos. Lembranças e cobranças de como a vida conjugal era boa anteriormente são lançadas no calor das discussões. Isto faz aquecer ainda mais o desentendimento. Esta é uma situação estressante para o casal, podendo levar os seus envolvidos à depressão e outros males. E, carrega a possibilidade de desencadear a separação. São duas polaridades se confrontando. De um lado, a ausência de vínculo, a vida isolada. De outro, a força presente da relação a dois. Os compromissos da união "pressionam" o contato mais íntimo da esfera afetiva. Caso ela não exista, torna-se um problema permanente.
Este comportamento de hospedagem reflete o quanto o seu portador, inconscientemente, procura manter distância afetiva do outro para que não haja envolvimento. Caso ocorra uma separação, desta forma, evitar-se-á o sofrimento de uma provável desvinculação. A despedida neste tipo de relacionamento demanda apenas a retirada de bagagens.
Por se tratar de uma síndrome enraizada na formação vincular faz-se necessária uma avaliação diagnóstica. Além de indicar tratamento através de profissional especializado nas relações familiares. Este especialista ocupa-se em compreender as relações conjugais e também a formação do vínculo como peça fundamental nas mudanças terapêuticas necessárias. Na descrição de Gaudêncio (2003), a terapia é o melhor atalho para o autoconhecimento, gerador de crescimento. Em uma das fases da terapia de casal, o cuidado está no vínculo, o qual permite uma continuidade na relação. Com os avanços possíveis os cônjuges podem estabelecer novo olhar sobre a relação, investindo energia na construção vincular.
O sofrimento causado pela Síndrome do Comportamento de Hospedagem modifica o foco energético dos investimentos psíquicos. Ou seja, ao invés das pessoas empregarem as energias e esforços no convívio, utilizam tais recursos na manutenção do isolamento. Soma-se a esta condição o desgaste ocasionado pelo conflito entre as polaridades (ausência vincular e a necessidade do elo afetivo), além dos resultados nefastos, colhidos após as discussões familiares. Há uma sensação de impotência e frustração perante os fatos, que ganham, cada vez mais, uma dimensão que sinaliza o triste fim da vida a dois.
Não raro, crê-se que a síndrome nasceu dentro do relacionamento. Todavia, ela, apenas, foi desencadeada durante o convívio. O seu portador não enxerga o problema já antigo, Brazelton (1988), Bee (1997), Bowlby (1990), Hoffman et al (1996), Winnicott (1993), Siqueira (2003), Adler (1937) e Maranata e Rezepka (1999). É possível comparar relações anteriores a atual e sentir que há algo semelhante nelas. Contudo, é insuficiente para entender e aceitar a síndrome e a sua demanda por tratamento. O jogo de culpa é apenas um instrumento para se defender, na tentativa de diminuir as péssimas sensações que ganham terreno no cotidiano. De nada adianta. Só aproxima o casal da separação.
Separar, por sua vez, traz de volta o estado de isolamento requerido pela síndrome. Porém, ao mesmo tempo, causa dor e sofrimento. O que se acreditou ser bom anteriormente enquanto manter uma gostosa e importante relação familiar transforma-se em um pesadelo aterrador com a ruim convivência e a separação.
Buscar ajuda especializada é o remédio para este mal. Crer numa solução de poucos recursos como o esperar o tempo como agente de mudanças é dar oportunidade para que se instale a piora da SCH. Uma boa avaliação psicológica pode dar novos rumos às vidas das pessoas que pretendem o convívio. Respeitando-se as individualidades e construindo relações afetivas, conforme Bowlby (1990), que sustentem os dissabores que a vida se encarrega de apresentar a todos, sem exceção.
Dialogar, e, entenda-se bem, conversar com o coração aberto, oferece uma primeira abertura para se compreender a vida do casal. Dar o primeiro passo pode modificar aquilo que já era considerado algo inevitável, como a separação.Empreender esta tarefa não é simples. Requer coragem e vontade para mudar. Aceitar os problemas e lutar para transformar o prejudicial em saudável. Há uma necessidade de crescimento por parte das pessoas envolvidas. O grau de maturidade determinará o quanto se quer conviver bem. Ambas as partes devem estar dispostas e comprometidas em participar deste processo, apoiando-se.
É preciso administrar os problemas existentes dando lugar ao desenvolvimento qualitativo de vida. Isto se dá de dentro para fora. Leva tempo, entretanto, deve-se considerar que os resultados, conforme a vontade empregada no processo, trarão maior liberdade para viver, individualmente e de forma conjunta. A Síndrome do Comportamento de Hospedagem nos prende a circunstâncias de isolamento, contrariando e causando dor diante dos nossos desejos de vida familiar. Cuidar da questão, alterando o comportamento de hospedagem para o de comprometimento afetivo em conjunto permite existir a unidade fundamental das relações conjugais: a dependência equilibrada e necessária do vínculo. Vale a pena lutar com vontade, ajuda e conhecimento.

*Armando Correa de Siqueira Neto é psicólogo e psicoterapeuta. Desenvolve treinamentos organizacionais e palestras com Psicologia Preventiva e eventos educacionais

AFETIVIDADE


Vínculo Afetivo O vínculo afetivo descrito por Brazelton (1988) tem início na gestação. É um processo continuo através das interações que vão ocorrendo posteriormente.Bee (1997) relata que o contato imediato após o parto parece aprofundar a capacidade de a mãe (e talvez também do pai) responder em relação ao bebê. Alguns psicólogos acreditam que a capacidade de formação de vínculo social é resultado da maturação e que deve ocorrer algum relacionamento logo no início da vida da criança se quiser que esta seja capaz de, mais tarde, formar vínculos significativos. Estudos de Bowlby (1990) e Hoffman, Paris e Hall (1996) sobre o vínculo entre mãe e filho ressaltam a importância desta dinâmica afetiva. Eles descrevem que essa ligação faz parte de um sistema comportamental cuja serventia esta ligada à preservação da espécie. Tal relação se deve ao fato de os bebês serem indefesos e incapazes de sobreviver sozinhos. Então, o apego entre o bebê e o seu cuidador viabiliza uma garantia a esta proteção e preservação.Através da experiência de uma criança que recebe apoio e cooperação de sua mãe e também do pai, é capaz de gerar nela a crença na utilidade dos outros. Tal fato favorece um modelo para formar relacionamentos futuros. A forma pela qual a pessoa reage aos mais variados eventos da vida, tais como as rejeições, perdas e separações, depende da forma como foi estruturada a sua personalidade (Bowlby, 1990). Recentemente, vemos um número cada vez maior de filhos sendo criados com pouca presença da mãe e/ou do pai, e ainda, na ausência total deles. O fato de uma criança não ser criada por pais biológicos, não implica, exatamente, em problemas psíquicos posteriores, considerando-se o suprimento básico de suas necessidades. Entretanto, a questão central é o vínculo afetivo. O que tem se tornado ausente durante a estruturação da personalidade infantil é uma relação que possibilite maior vinculação de pessoa a pessoa. Contatos superficiais onde a preocupação localiza-se em prover a criança com alimentos, moradia e escola são insuficientes. E, ainda, relacionamentos onde existam muitas mudanças geográficas e/ou trocas constantes de cuidadores dificultam a formação do vínculo. Segundo Winnicott (1993), a atenção que as mães têm para se dedicar a seus filhos, atendendo às suas necessidades de alimentação, higiene, carinho ou o simples contato, gera condições necessárias para que se produza o sentimento de unidade entre duas pessoas. É relevante incluir que na formação vincular faz-se necessário o ato de tocar a criança. Conforme as conclusões de Siqueira (2003), "(...) tocar carrega em si numerosos benefícios em forma de estímulos que geram um melhor desenvolvimento físico, emocional e social, potencialmente gerador de uma personalidade terna e amável no adulto posteriormente". Encontramos em Adler (1937) a afirmação de que todas as pessoas constroem o desejo de possuir provedores que atendam às suas necessidades e carências que a vida impõem. Na figura de quem provê, a criança formará a medida de sua saúde mental futura.
.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Infância e AdolescênciaA adolescência é um período de profundas mudanças internas e externas do organismo global, física e mentalmente. É também a idade predileta para a eclosão da maioria dos transtornos emocionais. Entre os transtornos emocionais da adolescência o mais temido é a psicose, tanto por sua gravidade e impacto que produz no entorno do paciente, quanto pelo prognóstico e necessidade de tratamento imediato.Assim sendo, na adolescência, mais que em qualquer outro período da vida, o médico deve se esforçar, sobremaneira, para estabelecer diagnósticos e prognósticos, com especial zelo para a Esquizofrenia, pois, como sabemos, esta é a idade preferida para o início desse transtorno. Ainda assim, não devemos deixar de suspeitar dos Transtornos do Humor, os quais também aparecem nesta idade e com características bastante enganosas.A Classificação Francesa dos Transtornos Mentais da Criança e do Adolescente (CFTMEA), considera separadamente o Transtorno Psicótico da Criança e do Adolescente, ao contrário das classificações internacionais de doenças (CID.10 e DSM IV) que não têm uma categoria específica para esses transtornos.A classificação francesa considera que, devido ao fato dos sintomas psicóticos que aparecem na infância e na adolescência comportarem características específicas e diferentes dos mesmos quadros em adultos, justificaria uma consideração e uma classificação em separado.Uma das principais preocupações dos psiquiatras de crianças e adolescentes é, sem dúvida, a psicose. O máximo cuidado para o diagnóstico se reforça, primeiro, evidentemente, na importância do tratamento precoce para alívio do paciente e de seus familiares e, em segundo, devido ao risco de evolução incapacitante da doença, cujo momento de maior perigo para seqüelas invalidantes se situa nos dois primeiros anos da psicose.Além de tudo, considerando a grande especificidade atual dos medicamentos psiquiátricos, há uma imperiosa necessidade de bons conhecimentos sobre o quadro do Transtorno do Humor Grave com Sintomas Psicóticos e suas diferenças com a Psicose Esquizofrênica, já que existem significativas diferenças de prognóstico e de tratamento entre essas duas patologias. Finalmente, todo esse cuidado é mais do que justo, se considerarmos os efeitos potencialmente iatrogênicos de um diagnóstico errado sobre algum transtorno psiquiátrico crônico, diagnóstico esse capaz de modificar profundamente a relação do paciente consigo mesmo e com os demais, além das atitudes negativas por parte de seu entorno familiar e social. ............................
Adolescência e PuberdadeCrianças e adolescentes já não são mais os mesmos. Eles participam avidamente do mundo dos adultos e se transformam nos novos convidados da realidade orgástica do consumo e dos prazeres. As crianças, tendo nascido no seio de uma família e considerados como "pertencendo" a esta família, encontram-se, paradoxalmente, cada vez mais solitários e à mercê de seus pares da rua, da escola e do apelo cultural para que se tornem, rapidamente, adultos esbeltos, ricos, formosos, na moda e plenamente sexualizados. Isso tudo acontece enquanto seus pais se ocupam diuturnamente com suas próprias vidas, se preocupam em ganhar dinheiro, em sobreviver, em não perder tempo. De todas as reflexões e estudos sobre infância e adolescência, se alguma coisa pode ser mais ou menos consensual é que, crescentemente, as crianças estão mais sozinhas ou mais na convivência com seus pares da rua do que no seio de suas famílias. O pai, a mãe, ou qualquer outra figura de ligação familiar está se tornando rarefeita.Dentro de sua casa, mas distante do convívio doméstico e familiar, o adolescente ou a criança está solitariamente assistindo à tevê, na internet ou está fora de casa, em bandos perambulando pelas ruas, nos shoppings, nos lugares de lazer. Por outro lado, parece razoável atenuar o peso atribuído à hegemonia da televisão, tendo em mente a redução das oportunidades de convivência e brincadeiras ao ar livre. Isso porque os espaços livres das ruas, antes utilizados pelas crianças e adolescentes para brincadeiras, já não estão mais disponíveis, estão intensamente habitados por carros, prédios, marginais, ladrões. A rua perdeu seu lugar de expressão coletiva dos jogos e das brincadeiras. Há muitas tentativas de se definir adolescência, embora nem todas as sociedades possuam este conceito. Cada cultura possui um conceito de adolescência, baseando-se sempre nas diferentes idades para definir este período. No Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta fase como característica dos 13 aos 18 anos de idade. A puberdade tem um aspecto biológico e universal, caracterizada que é pelas modificações visíveis, como por exemplo, o crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Estas mudanças físicas costumam caracterizar a puberdade, que neste caso seria um ato biológico ou da natureza.

domingo, 26 de outubro de 2008

INVEJA LIVRE-SE DELA

Escrita por Maria Silvia Orlovas
Quantas amizades e relacionamentos se perdem por conta da inveja... Já li muitas definições de inveja. Algumas bastante interessantes que me levaram a várias idéias e pensamentos, mas o mais importante da inveja é mesmo se livrar dela.Todos nós temos coisas boas e coisas ruins, mas quando alguém nos inveja parece que só vê as coisas boas que conquistamos não levando em conta o sofrimento nem mesmo tendo consciência de que lutamos para conquistar coisas e até mesmo a estabilidade em nossos relacionamentos afetivos. Poderíamos passar esse artigo inteiro falando do mal que a inveja nos faz e nos terríveis erros que o invejoso provoca em nós e nele mesmo. Mas acho que dentro da visão espiritual precisamos sempre expandir a mente e tentar compreender em profundidade certas situações e, dentro do possível, mudar esse tipo de sentimento dentro de nós. Porque, meu amigo leitor, gostando ou não, devemos admitir que todos nós já sentimos inveja de alguém ou de alguma coisa, afinal, não somos santos.Tenho certeza que gente boa e honesta como eu e você não queremos sentir inveja, inclusive já sabemos que é muito importante vibrar pelo bem das pessoas porque se agimos assim a vida irá abrir as portas para o bem em nossa vida. Mas, na prática, quando vemos uma amiga usando uma roupa linda podemos cometer o deslize e achá-la linda demais e até desejá-la mais do que deveríamos... Estou procurando dar exemplos simples para ser suave nas minhas palavras, mas quantas são as pessoas que olham um casal que se ama e sente inveja porque a sua vida intima é ou está uma droga?Marta era assim como a maioria das pessoas. Alguém de bons princípios e com muito desejo de crescer e ter prosperidade e um amor... Muito esforçada, trabalhava num banco e ainda por cima assumia o compromisso de ajudar em casa. Uma vida sofrida onde ela aprendeu que tinha que ser guerreira, combativa e ambiciosa para sobreviver no meio corporativo. Mas, justamente por conta desses sentimentos turbulentos dentro dela, sua vida profissional estava um horror. Sem amigos, amigas ou namorado estava estressando em sua casa e se sentindo um lixo...
O que fez com que ela, antes mais confiante e amorosa, se transformasse sem perceber numa pessoa invejosa da felicidade dos outros porque estava sofrendo muito e, por conta disso, se via muito sozinha e infeliz...Vamos dizer que felicidade trouxe mais infelicidade. Assim, ela olhava para o mundo à sua volta e imaginava que todo mundo tinha uma vida mais feliz e mais fácil que a dela. Isso gerava ainda mais força de combate para seus desejos darem certo... E nada dava certo por isso ela veio me procurar.
“Porque nada dá certo? Será alguma coisa de Vidas Passadas?” Perguntou ela, realmente desejando abrir o coração. Expliquei que muitas vezes as respostas que encontramos no passado fazem que a gente veja atitudes erradas que tivemos e não soubemos entender e mudar, mas, claro, as respostas ajudam na mudança...Em Vidas Passadas, Marta tinha se apaixonado pelo marido da irmã. Como tinha um defeito físico, não se casara e fora morar com o casal quando a mãe morreu. O rapaz também sentiu algo por ela e, assim, ela passou a odiar a irmã... Tudo invertido, sofrido e negativo.
Nesta vida, o amor não fluía para ela que continuava se sentindo uma pessoa sem valor. Tinha atraído apenas homens casados porque se sentia pouco merecedora do amor e, ainda que ajudasse a família, tinha muita mágoa da sua vida não caminhar.
Recomendei que ela fizesse cursos sobre a vida espiritual e tentasse compreender que a vida de todas as pessoas é cheia de altos e baixos, que não é somente ela que sofre.Ela convivia com as pessoas, mas não trocava profundamente com ninguém. Assim, via a vida dos outros apenas na superfície e tudo parecia bonito, cheio de amor, pleno de realizações. Expliquei coisas básicas que ela e muita gente deixa escapar quando se torna autocentrado. Quando a pessoa se fecha no sofrimento, deixa de ver que os outros também sofrem, tem desafios, perdas e que cada um reage aos fatos da vida de forma diferente e que no convívio social ninguém fica falando o que sente no fundo do coração... E que, justamente por ficarmos no social, invejamos os outros...Se as pessoas soubessem das vidas umas das outras, a inveja deixaria de existir...

DIFERENÇA ENTRE CASA E LAR

Casa & lar:: Escrita por Saul Brandalise Jr.
Descobri depois de muito tempo que existe uma significativa diferença entre CASA & LAR. Fiquei anos perambulando por casas e, por mais que insistisse, não conseguia nelas construir o meu LAR.Casa é lugar para a gente morar. Lar é o espaço que existe para a gente viver, desfrutar e construir a energia que vai gerar a nossa vida. Durante 14 anos morei em Curitiba, São Paulo, Francisco Beltrão, Cascavel, Toledo, Santa Helena, Santa Maria, Florianópolis (entre um apartamento e duas casas), Uberlândia, Uberaba, Peirópolis, Zimbros, Videira e finalmente retornei a Florianópolis.Sinceramente, agora, olhando para trás, consigo perceber a diferença e fica muito claro para mim que em bem poucos lugares consegui construir um LAR, desfrutá-lo e nele viver.Não acho interessante me ater ao passado, porque descobri que na maioria das vezes ele é um FARDO PESADO para ser carregado. Conheço pessoas que vivem nele. São ácidas, amargas e depressivas. A vida é presente e um pouco de futuro. Quem não tem ambição vegeta e não sabe. Quem não sonha e tem ambições também vegeta.É equivocado acharmos que a Vida é energia. Para se ter vida é preciso primeiro que exista a energia.Acordar como se todo dia fosse domingo é para pessoas sem Energia. Passar a semana esperando pela balada do sábado é para pessoas que ainda não se encontraram nesta vida. Elas não sabem, ainda, a diferença entre Casa e Lar...- Numa casa moram os problemas. Num lar as soluções.- Numa casa moram os conflitos. Num lar as alegrias.- Numa casa afloram as desavenças. Num lar a camaradagem.- Numa casa fala-se mal dos vizinhos. Num lar apontamos-lhes as virtudes.- Numa casa “suporto o gênio” de quem divide o teto comigo. Num lar amo cada ser que ali vive da maneira como ele é..- Numa Casa quero que as pessoas se adaptem aos meus caprichos. Em um lar as pessoas se aceitam como são e juntos dividem a felicidade.Fácil viver num lar? Até é, se a gente souber se posicionar e ter a sabedoria de entender que a vida é uma troca de experiências e que o que não gosto no outro preciso aprender a aceitar e assim evoluir. No lar precisamos usar as desavenças e os conflitos como combustíveis de nosso crescimento pessoal. Ninguém que olha para a mesma direção vê e sente a mesma coisa. Somos singulares em nossa evolução.Para construirmos um lar precisamos ter consciência de que nós escolhemos viver na família em que vivemos. Ela permite resgates karmicos. O Universo é sábio. Nada é por um acaso. Não canso de repetir isso para que todos nós prestemos atenção a esta regra.Se o local onde você vive é uma casa... Tome atitudes. Uma encarnação é um estagio importante para a nossa evolução. Ela não pode ser desperdiçada. Mude. Vá à luta. Não se entregue à depressão. Ela é a ferramenta dos cansados e desleixados em fé.Tenha fé, construa sua vida com pensamentos claros, lúcidos e jamais desista de seus sonhos. Por mais insignificantes que pareçam aos outros, são importantes a você. O que os outros pensam sobre suas verdades é problema deles. Cabe a você saber o que te faz realmente feliz.Construa seu LAR a partir de suas verdades, ou seu corpo físico será uma casa onde habita um derrotado e, o que é pior, um derrotado doente.Sei que nos veremosBeijo na alma

SOFRIMENTO


Sofrimento:: Escrita por Elisabeth cavalcante
O sofrimento é inerente à vida, mas não é a única realidade que precisamos enfrentar em nossa jornada neste planeta. Quando ele é muito profundo, nosso maior anseio é escapar, não se entregar a ele e, por isso, fazemos de tudo para negá-lo, arrancá-lo de nós como a erva daninha que retiramos de nosso jardim.Entretanto, não existe saída para o estado de sofrimento senão reconhecê-lo, olhar para ele de frente, com a coragem de admitir nossa fragilidade, visto que o sofrimento não diminui de intensidade quando o tornamos inconsciente.Ao contrário, quando o negamos, tudo o que fazemos ou pensamos fica contaminado por esta energia. Passamos, então, a irradiá-la e ela se desprende de nós e é captada pelos que estão ao nosso redor.As pessoas mais sensíveis percebem claramente quando entram em contato com alguém que está tomado pela dor emocional, mesmo que ela nada manifeste. Aquele que carrega o sofrimento inconsciente, ao entrar em contato com outros que se encontram no mesmo grau de inconsciência, pode ser vitima de uma projeção e ser machucado de alguma forma, ou, ao contrário, pode machucá-los, numa projeção inconsciente de seu sofrimento. Afinal, atraímos e transmitimos aquilo que corresponde ao nosso estado interior.Então, a saída é não fugir do sofrimento, mas senti-lo plenamente. Falar dele um pouco, se necessário, mas apenas como uma forma de deixá-lo partir, sair de nós e seguir seu caminho. O importante é ficarmos atentos para que a mente não utilize o sofrimento para nos manter presos ao papel de vítimas, seja do destino, ou de alguém em particular. Sentir pena de si mesma e querer obter atenção contando sua história a todo mundo, só fará com que a pessoa permaneça paralisada no sofrimento. A chama da consciência é a única defesa que temos para passar pelo sofrimento, pois ela nos ajudará a atravessar este túnel escuro e encontrar a luz que sempre esteve ali, à espera de nosso olhar.“Causa da infelicidadeFelicidade ou infelicidade não são dependentes de circunstâncias externas. Não há nem felicidade nem infelicidade nas coisas externas; seu estado de alegria ou de tristeza depende de sua reação a essas coisas externas. Na verdade, as coisas não importam; o que importa é a sua visão das coisas; tudo depende de como olhamos as coisas. Assim, em suma, a importância é do indivíduo, e não do objeto: a importância está em você e não no objeto que você possui. Daí que podemos dizer que a felicidade ou a infelicidade reside dentro de nós. Epictectus disse: ‘Se você está infeliz, saiba com certeza que você é a causa disso’. Eu diria a mesma coisa. Nós somos a causa de nossa miséria, porque seja de que forma estejamos, nós mesmos criamos essa condição. Por favor, tenha esta verdade em sua mente, porque você não pode transformar a sua vida sem ela: se você se sente infeliz, saiba que alguma coisa está errada em seu ponto de vista. Uma vida miserável é resultado de uma maneira errada de olhar para as coisas; e uma vida feliz é o resultado de uma abordagem correta em relação à vida.Por favor, sempre que você se sentir miserável, tente buscar pela causa da sua infelicidade dentro de você, não do lado de fora. E então, gradualmente, você descobrirá as causas da sua infelicidade, escondidas em suas próprias reações. Então, uma nova vida começa para você”.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A MORTE

Escrita por Maria Inês de Freitas Custódia


Dissertar sobre a morte é uma tarefa difícil, tendo em vista, a análise de uma realidade irreversível inerente ao mundo dos vivos. A morte sempre chega de surpresa, até mesmo quando o indivíduo encontra-se em estado de saúde delicado, mas, continua lutando pela vida e, de outro lado, a família, bem como os amigos, esperançosos por sua possível recuperação.
No universo racional dos homens, pode-se afirmar que a única certeza da vida é a morte, no entanto, a grande maioria dos homens a temem, e se pudessem adiariam-na convictos.
Para um estudo mais aprofundado sobre o tema da morte, a pretensão das linhas seguintes, é tirar proveito da noosfera responsável pelo pensamento de um dos autores mais destacados do século XX, trata-se de Edgar Morin, o criador da teoria da Complexidade.
Morin revela a complexidade não como a chave do mundo, mas o desafio a enfrentar as questões que atormentam o homem no mundo, haja vista, a dificuldade do mesmo em encarar a realidade da vida.
A definição da Complexidade é:
A Complexidade é um tecido de constituintes heterogêneos inseparavelmente associados: coloca o paradoxo do uno e do múltiplo. A complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem o nosso mundo fenomenal. Mas então a complexidade, apresenta-se com os traços inquietantes da confusão, do inextricável, da desordem, da ambigüidade, da incerteza... Daí a necessidade, para o conhecimento, de pôr em ordem nos fenômenos ao rejeitar a desordem, de afastar o incerto, isto é, de selecionar os elementos de ordem e de certeza, de retirar a ambigüidade, de clarificar, de distinguir, de hierarquizar... (MORIN,2001:20).
E a morte? Na terminologia do léxico significa: o fim da vida, fim, grande pesar. (HOUAISS,2001:303).
Para o autor do complexo, a morte pode ser entendida como objetividade da subjetividade da objetividade. O que quer dizer?
· A objetividade, devemos entendê-la como a tradução do momento em que o indivíduo recebe a notícia da morte, é o impacto;
· A subjetividade, representa a inaceitabilidade do fato, a sua incompreensão;
· A objetividade da subjetividade, é a consciência da irreversibilidade da morte, da sua concretude e sua possível aceitação.
O horror da morte é a emoção, o sentimento ou a consciência da perda de sua individualidade. Emoção-choque, de dor, de terror ou horror. Sentimento que é de uma ruptura, de um mal, de um desastre, isto é, sentimento traumático. Consciência, enfim, de um vazio, de um nada, que se abre onde havia plenitude individual, ou seja, consciência traumática. (MORIN,1997:33).
Mas será que a morte é um fim em si mesma? A morte é cruel, fria, não cede espaço para qualquer tentativa de dialogia, representa um mistério e, tal fenômeno alija o homem de qualquer compreensão humana.
O homem, desde os primórdios dos tempos até a atualidade, esforça-se para tentar explicar a acepção da morte. De um modo geral, a produção científica tem ampliado seu universo de pesquisas frente as facetas do assunto, enfatizando através da transdisciplinaridade, o resultado da simbiose entre as ciências humanas, as ciências médicas e, recentemente, as ciências cognitivas.
Através das propostas teóricas e mesmo práticas, o objetivo do humano é a complacência da finitude do ser. Dessa maneira, a razão do homem, apesar de limitada, formula teorias capazes de proporcionar ao indivíduo uma qualidade de vida mais saudável neste universo em que os paradoxos imperam.
Os paradigmas convivem no cosmo naturalmente, para isso, faz-se necessário um equilíbrio mental ou espiritual, ou ambos, para que o indivíduo possa crer numa lei maior regente no universo, evitando a ruína de sua espécie.
Nas ciências médicas, hoje, independentemente do quadro econômico de cada país, o mundo dispõe a seu favor de tecnologia de ponta para descobrir as causas e efeitos das doenças responsáveis pela aflição da humanidade. As ciências cognitivas estão convictas de que as novas ciências da mente precisam ampliar seus horizontes, inserindo a experiência humana de todos os tempos. Além disso, a ciência, de novo, diferentemente de outras práticas humanas e instituições – encarna sua compreensão em artefatos tecnológicos. No caso das ciências cognitivas, esses artefatos são máquinas de pensar/agir cada vez mais sofisticadas, as quais têm o potencial de transformar a vida cotidiana talvez ainda mais que os livros do filósofo, as reflexões do cientista social, ou as análises terapêuticas do psiquiatra. (VARELA,2003:15).
As ciências humanas, têm produzido em larga escala, material de consistência no que tange pesquisa acadêmica e cultural em prol da humanidade. No entanto, todas incapazes de livrar o homem da morte.
E o que resta então para o ser humano diante da veracidade de sua impotência frente o fim?
Indubitavelmente, não é o fim. O fim está na desistência de continuar vivendo na mesma ambiência em que pairam o desconhecido, o medo, as dúvidas, as incertezas, a ausência de harmonia entre o ter e o ser.
Para conviver com a idéia de sua finitude, o homem precisa acreditar na complexidade de tudo que o rodeia no universo, ampliando sua capacidade de entendimento sobre o significado da tríade: “natureza, espécie e humanidade”.
Nessa linha de raciocínio, existem também as ligações essenciais dos paradoxos que aparentemente são opostos, mas ao serem examinados em suas raízes sob a luz da teoria do complexo, fatalmente, tornar-se-ão adequados ao homem quando tocado em seus recalques interiores e com o cosmo. São alguns:
· vida/morte; amor/ódio;
· sagrado/profano; certeza/incerteza;
· ordem/desordem; natureza/materialidade;
· determinismo/dogmatismo; crença/ceticismo;
· organização/desorganização; poético/prosaico...
.... e muitos outros.
A complexidade aponta para o elo entre a vida e a morte de maneira estreita, profunda, jamais imaginável no plano metafísico. A morte não é simples, ela mesma aponta para um processo vivido por etapas até que ela própria atinja o almejado fim, são eles:
Início do Morrer /Morte Clínica / Morte Fisiológica /Morte Aparente e Morte Real.
Mesmo assim, o ser humano pode optar em não por um ponto final na finitude. A própria morte ensina como continuar a vida, eis aí mais um paradoxo. Quando alguém morre, as atitudes práticas, burocráticas, financeiras e racionais são providenciadas pelos que “ainda” estão vivos. Destarte, torna-se impossível, para as pessoas presentes nesse habitat a recusa de uma reflexão sobre a sua própria morte.
E, considerando o ato de pensar profundamente sobre a morte, a nossa cultura oferece um leque ampliado de ponderações sobre o assunto. Alguns para se meditar:
“O pensamento da morte não corresponde à imagem da nossa própria morte: O problema da vida é passá-la o mais agradavelmente possível, visto que a morte não é nada para nós”. (MARANHÃO,1992:65/66).
“É desse ponto de vista que Epicuro examinou a morte, e assim tinha toda razão em dizer que “ a morte não nos concerne”; pois, disse ele que, quando somos, a morte não é, e quando a morte é, não somos mais.“ (SCHOPENHAUER,2003:28).
“Só podemos compreender a humanidade da morte compreendendo a especificidade do humano”. (MORIN,1997:24).
“A consciência realista da morte é traumática em sua própria essência, a consciência traumática da morte e realista da sua própria essência. Onde o traumatismo ainda não existe, onde o cadáver não está singularizado, a realidade física da morte ainda não está consciente”. (MORIN,1997:35).
“A consciência da morte não é algo inato, e sim produto de uma consciência que capta o real. É só “por experiência”, como diz Voltaire, que o homem sabe que há de morrer. A morte humana é um conhecimento do indivíduo.” (MORIN,1997:61).
Esses e muitos outros conjuntos de idéias movem o homem num sentido positivo diante do fenômeno da morte, proporcionando qualidade de vida para a parcela da humanidade adepta ao convite das diversificadas filosofias, cujo intuito é aproximar-se do mistério do “morrer” mesmo sabendo que é indecifrável.
Enfim, a morte, o morrer não deixa brechas para possíveis indagações, é uma experiência una, portanto, o homem só desvenda o segredo quando chegada a sua vez.
Mas, apesar de decisiva, a morte pode ser compreendida, sentida, chorada, de maneira sadia, eficaz,apreendendo do fato as melhores lições de vida e de amor das pessoas que fazem parte do mundo e do universo particular de cada um.

TENTANDO ACEITAR O LUTO


Lidando com o Luto
O luto pela morte de alguém que amamos talvez seja a mais intensa experiência de perda que pode nos acontecer. Ele permeia a trama de nossos dias, afetando nossas emoções, nossos corpos e nossos relacionamentos com as outras pessoas.
Ninguém pode ensinar como assumir o luto. O processo de cada pessoa é único. Porém existe, alguns elementos mais ou menos comuns a todos os que passam por isso. Se você estiver de luto, ou for amigo ou colega de trabalho de alguém que tenha perdido uma pessoa recentemente, alguns dos elementos descritos neste texto o ajudarão a entendê-lo.
O processo de luto
O luto é o lento processo de redefinição do nosso mundo sem a presença de alguém que amamos. Leva tempo e paciência para nos adaptarmos a esta grande perda. Não há mais fórmula a ser empregada, nem um planejamento a seguir. O luto é o processo de retomarmos muitas e muitas vezes às nossas memórias, sentimentos e imagens de nosso ente querido até que a perda se torne suportável.
Nossa resposta inicial à perda esmagadora é geralmente uma sensação de torpor. Essa reação natural amortece o golpe e nos permite encarregar-nos das responsabilidades e preocupações que envolvem a morte de um ente querido. A maioria das pessoas experimenta também algum tipo de negação, enquanto a mente e o coração tentam se conformar e se acomodar à perda. com o tempo, você perceberá que pode encarar sua perda. embora parte de você sempre vá estar enlutada, será possível assimilar a morte do seu ente querido.
O luto é uma mistura de emoções não-trabalhadas, como a tristeza, raiva, culpa, arrependimento, vazio e saudade. Algumas emoções vêm e vão em ondas poderosas, que nos arrastam. Outras parecem lançar raízes e ameaçam continuar para sempre. A perda de alguém que amamos freqüentemente trará à tona outras perdas não-resolvidas em nossas vidas. Nosso trabalho durante esse período não é explicar ou rechaçar nosso luto, mas permitir sua completa expressão.
Não existem emoções certas ou erradas. Cada emoção tem sua parte em nosso processo de resolução do luto. Tendemos a conter emoções difíceis. Isso pode ser especialmente verdadeiro para aqueles que sentem que precisam ser fortes. Essa atitude pode criar mais stress, prolongando o enlutamento. Não expressar o luto pode levar ao deslocamento da revolta e a uma aspereza injustificada com os outros.
Os sentimentos de raiva, culpa e censura vem e vão embora, como outros aspectos do luto. São uma parte normal do processo, sobretudo se não foi possível estar perto da pessoa que morreu. Se algum sentimento, imagem ou pensamento parecer destrutivo ou muito duradouro, considere a possibilidade de conversar com um psicoterapeuta ou com um religioso.
O luto também pode ser experimentado fisicamente, como dor ou peso no peito, exaustão, ansiedade, dificuldade para dormir e perda de apetite. Os períodos difíceis vão acontecer repetidas vezes, mas com intensidade cada vez menor. Cuidar de si mesmo e aceitar o apoio dos outros, vão ajudá-lo a proteger sua saúde.
A maneira como nosso ente querido morre tem um poderoso efeito sobre como nos enlutamos. Se o motivo for AIDS, podemos experimentar uma vasta gama de sentimentos. Muitas vezes a pessoa é jovem e está no meio de uma vida produtiva. Para alguns, o surgimento da doença pode ser súbito. Para outros, o processo da doença pode levar muitos meses, até mesmo anos. Algumas pessoas perderam muitos amigos pela AIDS num período curto de tempo. Isso pode fazer com que nos sintamos ainda mais vulneráveis, indefesos e cheios de raiva. Nossa dor pode estar misturada com culpa pela nossa própria sobrevivência e boa saúde.
Mortes súbitas, especialmente violentas ou acidentais, podem causar choque, ansiedade e angústia ainda maiores. Elas podem fazer com que nos sintamos indefesos e vulneráveis e até despertar sentimentos de revolta também. O suicídio de alguém próximo freqüentemente traz-nos a um sentimento de culpa ou fracasso.
Luto antecipatório
Compartilhar o processo de morte com um ser querido poupa-o do isolamento tão característico da morte em nossa sociedade.
Todos os envolvidos têm uma oportunidade para aproximarem-se, intensificando seu amor, compartilhando seus sentimentos, e neste processo de viverem a angústia conjuntamente, chegarem a um tipo de resolução antes da ocorrência da morte. O cuidado diário de uma pessoa moribunda pode ser exaustivo e estressante. Mas também pode ser uma das mais profundas experiências de amor.
Cuidando de nós
Apenas o tempo não é suficiente para reparar o luto. Pense sobre essas sugestões:
aceite o seu luto
Este é o primeiro passo na resolução da perda de um ente querido. Reserve tempo para ser compreensivo consigo mesmo e aceitar seus sentimentos.
Comunique-se aberta e honestamente
Compartilhe seu luto. Divida suas memórias e pensamentos com aqueles que podem ouvir e entender sua perda sem fazer julgamentos ou oferecer conselhos que pareçam inadequados. Converse com pessoas de sua confiança. Você não vai protegê-las calando suas emoções. Pelo contrário, as pessoas próximas podem ficar confusas e incertas sobre como devem agir, se você não falar sobre suas necessidades. Essa situação é muito comum quando há crianças envolvidas. Elas podem culpar-se pela sua infelicidade.
Cuide de si mesmo
Siga uma dieta nutritiva e faça exercícios regularmente. Isso pode aliviar uma eventual depressão e ajudá-lo a dormir melhor.
Oração, meditação e recolhimento
Este pode ser um momento para aprofundar sua compreensão da vida. Caminhar ou passar algum tempo em ambientes naturais e tranqüilos pode tornar-nos conscientes da natureza mutável de muitas coisas. Ou você pode querer visitar algum local de devoção particular, de sua preferência ou realizar um retiro.
procure auxílio
Pessoas enlutadas freqüentemente se unem ou formam grupos para amizade e auxílio mútuo. Permitir que os outros se dêem a você é às vezes um grande apoio. Dar de si aos outros é freqüentemente um passo importante na resolução do seu próprio luto.
Auxílio profissional
Um terapeuta ou um religioso pode ajudá-lo a resolver algumas das questões mais complexas que possam surgir.
Auxiliando outras pessoas
Se você é amigo ou colega de trabalho de alguém enlutado, você pode auxiliá-lo. A lembrança de algumas destas sugestões pode ser útil para se aproximar dele:
Aceite os sentimentos do seu amigo como eles são.
Ouça sem fazer julgamentos.
comunique-se aberta e honestamente quando solicitado.
Lembre-se
Apesar da profundidade de sua tristeza, você não está sozinho. Outros já passaram por isso e o ajudarão a compartilhar a sua carga se você permitir. Se você puder, não lhes negue essa oportunidade.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

SINTOMAS DA DEPRESSÃO MUITAS VEZES SÃO CONFUNDIDOS

Matéria publicada na Hotnews 23/10/08


Sintomas físicos da depressão confundem diagnóstico Pacientes passam por até cinco médicos antes que a doença seja constatada
Sintomas físicos da depressão confundem diagnóstico
Pacientes passam por até cinco médicos antes que a doença seja constatada
-->
Dor de cabeça, problemas digestivos, alterações de apetite, dor nas costas e fadiga fazem parte da lista de males que atingem o homem moderno. O que nem sempre se sabe é que todos estes sintomas podem estar relacionados a uma só doença: a depressão.Dados sobre a relação entre a depressão e a dor física foram divulgados no último Encontro Mundial da Associação Americana de Psiquiatria, realizado em Atlanta. A pesquisa revelou números importantes que indicam a falta de diagnóstico adequado da depressão, além da negligência por parte de médicos e pacientes em relação ao assunto.Estima-se que 72% dos pacientes não tenham conhecimento que dores difusas, dores de cabeça ou nas costas, ou ainda, distúrbios gastrintestinais também fazem parte dos sintomas da doença. Partindo para os médicos, somente 38% dos profissionais acreditam que as dores físicas são, sempre ou na maioria das vezes, um sintoma deste mal. Mais conclusões tiradas do estudo apontam que 30% dos pacientes apresentam os sintomas físicos dolorosos por mais de cinco anos, antes de receberem diagnóstico apropriado. Além disso, chegam a procurar um especialista cerca de cinco vezes até que o quadro depressivo seja constatado.Saiba mais sobre a depressão Atualmente, no mundo, cerca de 340 milhões de pessoas sofrem com a depressão. Ela interfere nas habilidades para trabalhar, estudar, comer, dormir e apreciar atividades antes agradáveis. Uma disfunção no sistema nervoso central está entre as causas da depressão. O resultado disso é um desequilíbrio nas concentrações de serotonina e noradrenalina, dois neurotransmissores fundamentais no aparecimento e equilíbrio das emoções. Eles também estão ligados aos estímulos dolorosos causados pela depressão e, portanto, aos sintomas físicas e emocionais do mal. Vale ressaltar que a resolução sintomática total tem muita importância no tratamento da depressão. Ou seja, o paciente deve alcançar e remissão tanto dos sintomas físicos quanto dos psíquicos. A remissão diminui o risco de recaídas do paciente. Antidepressivos com ação dupla cumprem o papel de equilibrar os níveis de serotonina e noradrenalina. O mais recente medicamento deste tipo é a duloxetina, cujo mecanismo de ação caracteriza-se pela atuação sobre os dois neurotransmissores de forma balanceada e potente. Estudada em mais de 6.000 adultos com depressão, a duloxetina age sobre os sintomas emocionais e físicos relacionados à depressão. Atualmente, a duloxetina é comercializada em mais de 40 países, dentre os quais Estados Unidos, Brasil, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.

Como uma limpeza em sua casa pode te dar tranquilidade e harmonia

Provavelmente, em algum momento de sua vida, você já se sentiu confuso ao chegar a uma residência. Não achava a campainha, não sabia por qual porta entrar. Batia palmas, chamava, mas ninguém atendia, embora houvesse gente em casa. Ia por um lado, voltava, tinha medo de avançar ... e se tivess um cachorro? Realmente, algumas casas são confusas para quem chega pela primeira vez.
Mais do que facilitar a vida dos visitantes, uma casa com entrada bem localizada e em bom estado facilita também a chegada dos bons fluídos.
O Feng Shui, técnica chinesa de harmonização de ambientes, age no sentido de corrigir os pontos negativos e, principalmente, atrair energias saudáveis para um ambiente. Os próprios moradores criam energias positivas ou negativas dentro de casa, a partir de seus pensamentos, sentimentos e hábitos. Mas também podem atrair bons fluídos para dentro do lar.
Mas, por onde entrariam os tais bons fluídos? Pela porta, é claro! E para que você entenda de forma bem clara como é a filosofia do Feng Shui, vamos tratar o "Chi" - as boas energias, que trazem felicidade, saúde, prosperidade e harmonia - como um ser humano, um amigo muito querido e esperado, certo?!
A simpatia, atração, bem estar, repulsa, nojo e mal estar são sensações que afetam tanto os seres quanto o "Chi". Tudo de bom, harmonioso e saudável que você fizer em sua casa para agradar a si mesmo, aos familiares e aos amigos também estará fazendo para agradar ao "Chi".
Quando recebemos amigos muito queridos em casa, preparamos tudo com antecedência: a limpeza do ambiente, a comida, música e todas as formas de tornar a estadia deles o mais agradável possível. Na hora marcada a campainha toca, você abre a porta da frente e os recebe com os braços abertos, preparados para um forte abraço. E é exatamente assim que vamos receber nosso amigo "CHI", que sempre entra pela porta da frente de nossa casa.
Aliás, nossa casa e seus cômodos estão carregados de simbologias. A porta da frente está relacionada com a boca da casa e se existem janelas, simbolizam os olhos. Por isso as janelas devem estar sempre muito limpas, caso contrário, a sujeira e o embaçamento atrapalham a visão e busca de novos horizontes por parte dos moradores. Vidros quebrados, então, nem pensar, substitua-os assim que quebrarem. Outra dica importante é sempre usar vidros transparentes. Os moradores precisam ter uma visão clara e nítida da rua e arredores. A privacidade fica por conta das cortinas ou persianas.
Imagine agora que você vai receber um amigo muito querido ou alguém importante e cerimonioso. Quando ele chega a sua casa, a campainha não funciona.
Ele é obrigado a gritar, bater palmas ou esmurrar a porta. Desagradável, não? Quando tentar entrar terá dificuldades, porque o portão está em péssimo estado, sem pintura, com pontos de ferrugem e fora de prumo. Mas nosso amigo tem boa vontade e entra. Até chegar à porta de entrada tem de desviar de coco e urina de cachorro.
Tudo bem, ele segura a respiração e continua. Passa por um jardim mal cuidado, cheio de ervas daninhas, plantas ressequidas e abandonadas. Em meio a esse cenário, nosso amigo felizmente nem repara na pintura antiga e nas rachaduras na parede.
Você teria prazer em frequentar um lugar assim? Nem o 'CHI'. Nada o obriga a entrar em casas mal cuidadas e sujas. Limpeza e manutenção básica são vitais para atrair o 'CHI' e seus bons fluídos e dependem mais de boa vontade do que de dinheiro.
Nosso amigo 'CHI', agora vai entrar em casa. Visita importante entra pela porta da frente, certo? Nada de entrar pela cozinha ou quintal. Eu particularmente acho muito desagradável as famílias que simplesmente aposentam a porta da frente, fazendo todas as entradas pelos fundos. Afinal, as pessoas mais importantes são seus moradores e estes merecem todo respeito, carinho e honras. Mas, independente de minhas preferências pessoais, o 'CHI' acabará entrando também pelas portas dos fundos, transformando-a em porta principal, se esse for o hábito da família.
A porta principal deve estar em ótimo estado para receber nosso amigo 'CHI'. Limpeza, pintura em ordem, sem pontos de ferrugem ou madeira comida. A porta deve abrir-se com facilidade e ter as dobradiças bem lubrificadas. Nunca coloque móveis ou entulhos atrás das portas, que precisam se abrir por completo e livremente para facilitar a entrada do 'Chi'.
E por falar em porta, a maçaneta poderia ser considerada as mãos da casa. Tocar na maçaneta seria como apertar a mão do dono da casa. Um aperto de mão deve ser firme e objetivo, caloroso, sem apertar demasiadamente. O extremo oposto seria a famosa mão mole, aquele que apenas encosta a mão e não passa firmeza e personalidade. Uma maçaneta quebrada, enguiçada ou frágil demais passa essa impressão. O ideal seriam as de metal polido e com formato que transmitisse a idéia de solidez e poder de fechar a casa às influências indesejáveis.
1) Evite portas com pinturas em mal estado, com a madeira comida ou enferrujadas (no caso das de estrutura metálica). Nada de campainhas quebradas, portas emperradas e cheias de entulho que atrapalhem a livre passagem
2) As maçanetas devem estar em ótimo estado e passar a idéia de solidez
3) A entrada da casa deve ser alegre e convidativa. Plantas e flores são sempre bem vidas, desde que estejam muito bem cuidadas. Cercas vivas dão a sensação de proteção
4) Os cuidados com a porta da frente também valem para o portão e cercas. Observe também a pintura da fachada e estado geral do piso
5) A porta da frente deve ter tamanho proporcional à construção e ser sempre maior do que a porta dos fundos. O lado esquerdo é a melhor localização para uma porta de entrada, quando se está de costas para a residência. A solidez da porta também é importante, as de madeira são preferíveis às de vidro
6) O ideal é que a porta da frente sempre abra para um terreno plano e nunca para descidas ou subidas. Uma subida simboliza obstáculos e frustrações. Uma entrada no topo de uma escada é considerada positiva. Para estimular o "Chi", cultive plantas nos degraus.
7) A entrada principal deve oferecer proteção contra o mal tempo.
8) A porta da frente deve ser encontrada com facilidade, por isso o cuidado com a iluminação é muito importante. Pode ser muito positivo, também, você pintar a porta de uma cor contrastante com as laterais da casa.
9) E, para complementar, se houver espaço, coloque uma fonte de água, banheira de passarinhos ou chafariz na entrada, o elemento água está relacionado com prosperidade e sorte.
Artigo extraído do site Bem ZenEscrito por Vera Caballero & Franco CuizzettiConsultores e Profº de Feng Shui, Bioenergias, Yoga e Oráculos.

CORES MÁGICAS


Você já parou para observar como determinadas cores nos ambientes podem nos agradar ou nos incomodar?
E como aquele cômodo escuro, frio, sem vida em nossa casa, depois que o pintamos, ficou com outra cara e energia renovada.
Pintar uma casa ou um cômodo com a cor escolhida, além de trazer uma sensação de limpo e novo, pode trazer uma vibração especial para o ambiente e para nós que ali habitamos.
Mas todo o cuidado é pouco na hora da escolha da cor das paredes, pois da mesma forma que uma cor pode nos influenciar positivamente, as cores podem nos desagradar ou passar péssimas sensações.
E um fato muito interessante é que podemos estudar e explicar o efeito das cores por várias ciências, mesmo que alternativas.
Para mostrar a riqueza de detalhes e a influêcia das cores nos ambientes, iremos explicar seus efeitos através da ótica do Feng Shui, cromoterapia e decoração.
BRANCO
Decoração: Um ambiente todo branco, para algumas pessoas, pode trazer prazer e calma, e para outras, frieza, tristeza e impessoalidade. O branco nos passa também uma sensação de limpeza, até exagerada. O branco só é branco, quando recebe uma luz intensa direta.
Cromoterapia : Ela potencializa as demais cores. Representa a luz divina.
Feng Shui: É uma cor neutra, que pode ser usada em qualquer ambiente. Muito cuidado quando o branco aparece em demasia em um ambiente, pois nos passa uma sensação de infinito, frieza, vazio e hostilidade. Deve-se quebrar o branco com quadros e móveis bem coloridos.
PRETO E CINZA
Decoração: É usado em pequenos detalhes, principalmente quando queremos fazer um "efeito especial", tanto dentro, como fora da casa. Ainda na área interna, é usado para fazer contrastes, principalmente com o branco. Muito usado no teto com pé direito muito alto, para dar a sensação de rebaixo.
Cromoterapia: É o oposto da luz, a escuridão total.
Feng Shui: É opressivo e depressivo. Representa o elemento água e deve se usar com muito cuidado. Em geral, é usado em pequenos detalhes na casa.
VERDE
Decoração: É uma cor muito usada. No chão, nos lembra a natureza. Não incide muita luz, mantendo a cor original. Em locais abertos, complementa madeira e jardins.
Cromoterapia: É a cor da natureza, traz força equilibrada e progresso mental e corporal. Acalma o sistema nervoso e os sentidos. Também significa esperança e satisfação.
Feng Shui: É uma cor neutra que representa o elemento madeira. Muito cuidado em usar a cor verde em locais que predomina o vermelho, pois teremos um local muito quente. Deve-se usar nos banheiros para elevar a energia deste local. Para casas que abrigam pessoas com problemas de saúde, o verde é uma ótima opção.
LILÁS/VIOLETA
Decoração: Tons mais claros podem ser usados em todos os ambientes. Se for uma cor monocromática, pode cansar.
Cromoterapia: Tem efeito purificador, tranforma as energias negativas em positivas. Ótimo para a saúde. Acalma o coração, a mente e os nervos.
Feng Shui: Traz tranquilidade, sossego e calma. Estimula a espiritualidade. Nas casas, deve ser aplicado em locais de meditação e oração. Em excesso, pode trazer depressão e ansiedade.
LARANJA
Decoração: Inconscientemente, lembra sabores agradáveis, sendo muito usado em cozinhas. Abre e estimula o apetite. Pode ser usado na sala de jantar, em uma só parede, em tons bem suaves. Em tons mais escuros, sugere estabilidade.
Cromoterapia: Auxilia a mente a assimila novas idéias, mas deve ser usado com certo cuidado.
Feng Shui: Em pequenas doses, estimula os sentidos, a criatividade e a comunicação. Boa para áreas da casa que quer se estimular o diálogo, como sala de visitas, de jantar e cozinhas. Em excesso, pode provocar conversas demais e até rebeldia.
VERMELHO
Decoração: Muita atenção em seu uso, pois, por ser uma cor muito energética e vibrante, pode provocar excitação e nervosismo, quando aparece em excesso nos ambientes. Em pequenas doses, traz aos ambientes um ar de glamour e até exótico. Em demasia, cai para a vulgaridade.
Cromoterapia: Muito indicado para pessoas tímidas e retraídas porque estimula a atividade mental e quebra barreiras. Revigora a coragem e a força de vontade.
Feng Shui: Cor que ativa e estimula as áreas de relacionamento afetivo, sucesso, auto-estima, fama e prosperidade. Deve ser usado com muito cuidado e em pequenas doses, pois é uma cor excitante e estimulante. No quarto de casal, ativa a sexualidade. Na sala ou cozinha, estimula o apetite e a fala. Em excesso, provoca brigas, confusões e explosões de humor.
AZUL
Decoração: Pode ser usado em grandes áreas sem tornar-se cansativo, mas deve ser combinado com outras cores para evitar a monotonia. Mais escuro, transmite autoridade. Deve ser usado em ambientes formais.
Cromoterapia: Nos passa calma e serenidade. Também é asséptico e desestressante.
Feng Shui: É uma cor calmante e traz tranquilidade aos ambientes. Deve-se tomar muito cuidado em locais cujas paredes são pintadas de azul claro, pois pode provocar sono em excesso. Já, para quem é muito agitado, é uma boa opção.
AMARELO
Decoração: É muito usado para esquentar áreas escuras e para dar mais iluminação. Em pisos, provoca sensação de avanço. Em grandes áreas e superfícies, pode incomodar por causa da incidência de luz.
Cromoterapia: É uma cor que atua diretamente sobre o mental. É animador, inspirador e estimula o raciocínio. Ajuda no auto-controle. Fortalece os ouvidos e os olhos.
Feng Shui: É a cor da luz. Estimula a comunicação, atividades mentais e abre o apetite. Deve ser usado no quarto de estudo ou na criança. Na cozinha, em doses equilibradas. Em excesso, provoca muita conversa e pensamentos acelerados e confusos, provocando preocupação.
Artigo extraído do site Bem ZenEscrito por Vera Caballero & Franco CuizzettiConsultores e Profº de Feng Shui, Bioenergias, Yoga e Oráculos.

HARMONIA EM SEU LAR





Veja como a disposição dos móveis pode influenciar a relação
Feng Shui no quarto do casal
Você briga constantemente com seu companheiro e não sabe o que fazer para que a harmonia volte ao seu lar? Então, mude os móveis do quarto de casal de lugar. Loucura? Não, Feng Shui (leia-se “fong soei”). O milenar conhecimento chinês pode ajudar a tornar o seu relacionamento melhor. É o que garante a arquiteta Lysia Basinski. “ O Feng Shui é uma ciência que trata da relação entre o céu, o homem e a terra, isto é, o homem e o ambiente em que ele vive. Como estamos dentro de um sistema governado pelo movimento estelar e o movimento da Terra, a interação entre estas energias resulta numa configuração energética que influenciará todos os ambientes e os usuários”. Portanto, as energias individuais do casal, da casa e especificamente do quarto devem estar integradas.
Simples? Nem tanto. Para que os móveis fiquem dispostos de uma maneira harmoniosa, é preciso fazer contas! “Por meio de cálculos matemáticos, utilizando uma planta da casa, uma bússola, as datas de nascimento do imóvel e de seus usuários, é possível calcular que características específicas o local tem e em que momento ele se encontra dentro do tempo e espaço do planeta. Dessa forma, poderemos verificar quais áreas poderão ser mais ou menos utilizadas”, explica a arquiteta.
Para isso, os especialistas utilizam o Ba guá, uma figura geométrica que representa os oito aspectos essenciais à vida: trabalho, espiritualidade, família, prosperidade, sucesso, relacionamentos, criatividade e amizades. Com esta ferramenta, o Feng Shui tenta valorizar a energia positiva (Chi) e neutralizar a negativa (Sha). “Para conseguirmos equilíbrio vale tudo, desde mudar os móveis de lugar, até aplicar cores, melhorar a iluminação e retirar alguns objetos. Tudo para que a energia flua”, exemplifica Regina Damasceno Soares, especialista na técnica.
De acordo com Regina, os cômodos da casa não devem ser tratados de forma individual. “O equilíbrio se dá em todo o lar”, afirma. Mas o quarto merece uma atenção especial. É lá que passamos boa parte de nossas vidas, pelo menos 1/3 do nosso tempo! Ali está nossa intimidade, é onde nos recarregamos. Agora, imagine um lugar em que vivem duas pessoas? “O casal deve ficar sempre em vigilância para que não ocorram desequilíbrios”, explica Regina, lembrando que o local deve ser tranqüilo e aconchegante.
As especialistas prepararam uma lista de coisas que se deve e não deve fazer no quarto:
Tenha:
- Móveis e decoração em quantidade suficiente, sem muitos adornos. Ao contrário que se pensa, o Feng Shui propõe um ambiente mais clean, sem muitos enfeites e penduricalhos.
- As camas devem ser de madeira e com cabeceira, sem "depósitos" inferiores, como gavetas e outros objetos escondidos.
- As paredes e tetos devem ter revestimentos lisos. Se possível, opte por cores claras. Caso queira fugir do branco total, escolha tons pastel.
- Para ativar a sexualidade, invista na cor vermelha em almofadas, velas, quadros e tecidos.
Evite:
- Móveis com formas contundentes. Prefira formas equilibradas (quadrada ou retangular) para uma boa circulação da energia.
- A cabeceira da cama não deve ficar encostada em paredes que tenham instalações hidráulicas. Segundo o Feng Shui, isso é prejudicial à saúde.
- Evite deixar espelhos expostos, principalmente em frente à cama. Sim, os espelhos ajudam a apimentar a relação (pense na decoração dos motéis), mas não devem ficar descobertos à noite, pois eles tornam o ambiente muito agitado.
- A cama não deve ficar em frente à porta e nem entre a porta e a janela, porque ele fica no meio de um fluxo de energia bastante intenso. Se não tiver como, mantenha uma das duas fechadas.
- Não deixe aparelhos eletro-eletrônicos (celulares, TVs, Cd player, computador etc) muito perto das cabeças. Se você usa o celular como despertador, mude de hábito. Prefira um relógio de corda, que é muito mais saudável. Mesmo desligados, esses aparelhos emitem energia eletromagnética, desarmonizando o ambiente. À noite, tire-os da tomada ou cubra-os com um pano grosso.
Alguns cuidados importantes:
- Tanto no quarto como nos outros cômodos, mantenha a limpeza do ambiente em dia.
- A ventilação e iluminação devem ser suficientes.
- O quarto deve ficar no local de menos movimento da casa.
- Caso tenha um banheiro (suíte) entrante no quarto, a porta do mesmo precisa ser mantida fechada.
- Evite circulação de vento sobre o seu corpo ao dormir.
- Quando você estiver dormindo o quarto deverá estar escuro, silencioso, sem a ação de vento, de odores e de fumaça para que você tenha um sono reparador, mantendo a sua privacidade e segurança resguardada.
Se você não puder fazer todas as mudanças propostas, a arquiteta Lysia Basinski sugere um paliativo: “Experimente mudar temporariamente de ambiente para dormir. Caso não seja possível, tente mudar a sua cama de posição dentro do próprio quarto, pelo menos por uns dez dias e observe a reação de vocês”, finaliza.
Por: Catarina Guimarães

domingo, 19 de outubro de 2008

OTIMISMO- NÃO DESISTA TÃO FACIL


Otimismo:: Escrita por Elisabeth Cavalcante
Nada nos desafia mais do que manter intacto o nosso otimismo nos momentos de crise, quando a vida nos apresenta testes dolorosos.A experiência da perda é uma das mais difíceis de ser superada, já que o apego emocional nos torna dependentes de seres humanos, animais de estimação e situações de vida. O maior aprendizado que temos pela frente é desenvolver o amor desapegado.Quanto mais nos apegamos, mais difícil se torna para nós encarar a separação de modo sereno, aceitando com naturalidade que ela é parte indissociável da vida. Nestes momentos, tendemos a olhar para a realidade com olhos de lente negra, ao contrário de quando estamos felizes e enxergamos tudo cor de rosa.Entretanto, mesmo nestas circunstâncias, não podemos perder de vista as alegrias e momentos felizes que aquele ser, que agora perdemos, nos proporcionou. Ao invés de nos focarmos somente na dor da separação, precisamos resgatar a alegria da união e do amor que vivenciamos ao seu lado.Respeitar a vida em todas as suas formas e aceitar com o coração aberto as decisões da existência, ainda que elas nos machuquem, é o melhor meio de ficarmos imunes à amargura.Devemos manter sempre em nossa mente a consciência de que recebemos um presente ao ter ao nosso lado aquele ser, e não uma punição quando ele se separa de nós.Seres humanos e animais têm um destino evolutivo a cumprir, e quanto mais conseguirmos nos libertar das amarras do apego, mais os deixaremos livres para seguir sua caminhada evolutiva com tranqüilidade e não permitiremos que a dor momentânea nos impeça de enxergar a vida com olhos otimistas. Aceite e não resistaA resistência é um dos problemas mais básicos, e, a partir dele, todos os outros problemas são criados. Quando você resiste a algo, você fica em dificuldade.... Quando você resiste a algo, isso significa que você está se separando do todo; você está tentando se tornar uma ilha, separada, dividida. Você está condenando, julgando, dizendo que isso não está correto, que não deveria ser assim. Resistência significa que você tomou uma postura de julgamento.Se você não resistir, não haverá separação entre você e a energia que está se movendo à volta. Subitamente você está com ela - tanto assim que você desaparece e somente a energia se move. Aprenda a cooperar com as coisas que estão acontecendo; não se coloque contra o todo. Aos poucos, você começa a sentir uma imensa energia nova, a qual surge ao caminhar em sintonia com o todo, porque na resistência você dissipa energia e na não-resistência você absorve energia.... Através dessa entrega, a pessoa vem a ser vitoriosa. Deixe que este seja um insight: Não desperdice tempo em resistir. OSHO, Above All Don't Wobble.

O AMOR

Amor é uma sintonia-
Escrita por Maria Silvia Orlovas


Até um tempo atrás achava a palavra inimigo muito forte. Pensava em inimigo como alguém realmente do mal, quase uma caricatura, não pensava nas pessoas que saíam de nossa sintonia e, por algum desencontro, passavam a nos ver como egoístas, mal-humorados ou sem educação. Porque quando terminamos um relacionamento, normalmente, a mágoa toma conta das pessoas e as coisas boas são esquecidas e as negativas potencializadas. Claro que não deveria ser assim. Deveríamos olhar com clareza para tudo o que vivemos de bom com a outra pessoa e escolher guardar as boas lembranças, mas na prática não é isso que acontece.A dor do desencanto e da traição de nossas expectativas e sonhos, para a maioria das pessoas, torna as lembranças muito amargas. Isso é muito triste porque, com certeza, o plano inicial de nossa encarnação seria encontrar as pessoas e conquistar o equilíbrio nas relações e o perdão das falhas. E é por isso que muita gente quando se separa no casamento, quando rompe uma amizade se entristece. Dentro do coração sabemos que falhamos. Porém, não devemos carregar essa culpa sozinhos. Todas as histórias têm, no mínimo, dois lados e envolvem sentimentos e emoções de várias pessoas.Quando nos casamos, não passamos a viver apenas com nosso marido ou esposa e sim com toda a energia familiar e as histórias kármicas dessas pessoas. Como nada acontece por acaso, devemos sempre lembrar que temos afinidades... Ou sofrimentos afins. Ninguém está no nosso caminho por acaso, mas por uma sintonia.Juliana, uma moça de seus trinta anos, chegou até a mim muito sofrida. Tinha rompido com o marido e sofria muito porque acreditava que poderia ter feito mais alguma coisa para ficarem juntos. O sofrimento incluía uma boa dose de culpa. Conversamos sobre a importância do autoperdão. Ela já entendia que sua atitude era muito negativa porque estava adoecendo e já tinha compreensão que além de questões físicas estava sofrendo de dores emocionais. Pensamentos viciados em sofrimento. Já compreendia também que necessitava de ajuda para se libertar do padrão: amo, faço tudo pelas pessoas, tento ser perfeita para ser amada, espero receber o amor e aprovação dos demais porque me sinto de alguma forma inferior e carente...Muito triste essa constatação. Muito complicado colocar o foco de atenção no outro, nas respostas do mundo aos seus sonhos e expectativas. O bom de tudo isso é que essa moça já compreendia que precisava mudar, já compreendia que nem tudo dependia de suas atitudes e que ela precisava ser mais amiga de si mesma.Vimos em Vidas Passadas que esta moça estava na sintonia de várias vidas de abandono o que ressaltava uma carência em relação ao amor e uma necessidade de aceitar as pessoas rapidamente trazê-las para sua intimidade. Terminada a parte mediúnica perguntei para ela: “Quanto tempo você viveu com seu marido?”“Ficamos juntos um ano e meio. Foi paixão à primeira vista. Adorei a família dele e logo fomos morar juntos. Depois fui descobrindo que eles faziam muitas festas, bebiam e falavam mal uns dos outros e eu não gostava disso, então, começaram as brigas. Ate que não queria mais participar desses eventos. Não entendia como as pessoas podiam se juntar para falar mal umas das outras e depois ficar tudo bem...”Amigo leitor, não podemos generalizar, mas o bom senso nos ensina ir conhecendo as pessoas aos poucos. Quando pulamos etapas nos relacionamentos, corremos o risco de nos decepcionar, pois não sabemos como as pessoas agirão.Vale também uma outra colocação no que diz respeito à idade. Neste caso, a moça que ilustra este texto era jovem, mas a maturidade não está totalmente vinculada à idade cronológica. Quando não amadurecemos emocionalmente, carregamos os medos e ansiedades da juventude uma vida inteira. Não é incomum encontrar pessoas mais velhas e ainda muito iludidas em relação ao amor e aos relacionamentos em geral. Por isso é muito importante meditar, fazer orações pedindo clareza, lucidez para enxergar os fatos da vida com a mente aberta.Percebo que as pessoas que tm medo de sofrer se escondem das histórias do destino e depois acabam se entregando a encontros sem respeitar as mínimas regras do bom senso nem ouvir o coração. Pois quando uma energia fica presa e, de repente, se solta vem como uma avalanche rompendo com tudo.Se conseguimos olhar para a vida com mais tranqüilidade, ir observando as pessoas, suas atitudes e seus caprichos com certeza vamos conseguir manter relacionamentos mais estáveis. Muito de nossa felicidade depende de nós. Se aceitamos o outro sem fantasiar poderemos amá-lo de fato como ele é. Mas se colocarmos as nossas projeções nessa outra pessoa com certeza um dia a mascara cairá e poderemos inclusive culpá-lo de nos decepcionar. Por isso tenho certeza que se criarmos relações menos fantasiosas seremos mais felizes e teremos melhores condições de nos mantermos amigos, mesmo daqueles que saírem de nosso convívio. Muito da felicidade em nossa vida depende de nós e de observarmos nossa sintonia.

AUTO-ESTIMA


A verdadeira auto-estima por Instituto KVT - kvt@uol.com.br
Há algum tempo, a auto-estima tem sido um conteúdo considerado fundamental para a auto-imagem positiva, para o equilíbrio emocional, mental, sentimental e também essencial para a autocura em seu amplo aspecto. Para isto é necessário, contudo, compreender-se o que significa verdadeiramente “auto-estima” e como conseguimos praticá-la em nosso dia-a-dia, principalmente quando estamos envolvidos em situações profundamente conflitantes, tanto em relação a nós mesmos quanto em relação a outras pessoas ou situações externas.A “estima” deriva do amor, do carinho, do bem-querer e, naturalmente, impulsiona ao cuidado, à nutrição, ao guardar, ao proteger esta estima, este amor, este bem-querer; “auto” nos dá o entendimento do referencial ao “si mesmo”, necessitando, portanto, acontecer de dentro para fora. Desta forma, auto-estima é o amor que manifestamos a nós mesmos e que necessita ser guardado, nutrido, protegido, amado por “nós mesmos” em relação a “nós mesmos”.Nossa educação, isto de uma forma geral, não nos desenvolve para esta postura de amor perante nós mesmos. Somos ensinados a amar o outro, cuidar do outro, proteger o outro, nos colocando sempre à parte deste processo amoroso, como se nosso interno, não fosse um “ser” que necessita desta estima tão especial. Embora hoje esteja muito divulgada a auto-estima ainda é comum a um grande número de pessoas reagir de forma espantosa ao tomar a ciência de que necessário amar a si mesmo, se querer bem, se elogiar, se prestigiar, se proteger, se impulsionar, se dar forças, se perdoar. Há uma espécie de susto ao tomar esta ciência e reconhecer que tudo o que é feito de bom para os outros é também necessário fazer a si mesmo, pois afinal, quem ama, doa, quer bem, nutre, sustenta guarda, protege é porque tem tudo isto dentro de si. Por que não direcionar esta grande capacidade amorosa e nutridora para dentro e para fora de si? Penso que a dificuldade se encontra na falta de intimidade conosco mesmo, principalmente no sentido de reconhecer que a pessoa mais próxima a nós é: “nós mesmos”! Acostumados a olhar somente para fora, é necessário que se construa o caminho para que também possamos olhar para dentro de nós e, nos preparar para encontrarmos um ser carente e muito saudoso de nós mesmos. “Como é difícil cuidar de nós mesmos! Como é difícil orientar a nós mesmos! Como é difícil guardar a nós mesmos! Como é difícil aceitar a nós mesmos como realmente somos sem as máscaras que encobrem nossa verdadeira essência!” Estes desabafos, que são também afirmações foi o que eu mais escutei e ainda escuto nesses vários anos de relacionamento com pessoas como terapeuta comportamental consciencial. Para que isto não seja uma triste realidade imutável é fundamental construir esta intimidade conosco mesmo, desenvolvendo a percepção interna e um amadurecimento sobre nossa auto-imagem, pois a auto-estima se encontra diretamente ligada à auto-imagem. Se nos achamos fisicamente bonitos, temos uma auto-imagem desta forma; se nos achamos inteligentes, temos uma auto-imagem desta forma; se nos achamos incompetentes, temos uma auto-imagem correspondente e, assim, vamos gestando uma auto-imagem afim com o que pensamos ou achamos que somos. Desta forma, nossa auto-estima é extensão de nossa auto-imagem, porém, ocorrendo também o inverso. Vemos então, que auto-estima e auto-imagem andam juntas, sendo uma extensão da outra e desta forma, ambas necessitam ser em unicidade para que realmente possamos construir uma verdadeira auto-estima e auto-imagem.Um ponto muito importante que nos causa grandes transtornos e sofrimentos em relação a auto-estima é a não aceitação de nós mesmos, chegando a processos de auto-rejeição. Isto acontece mediante nossa forma de tratarmos a nós mesmos, pois muitas vezes somos pacientes, tolerantes e relevantes para com as dificuldades dos outros, porém nos manifestamos completamente ao contrário quando nos percebemos nesta situação. Se nós somos capazes de tolerarmos o outro, por que não manifestamos esta mesma tolerância para conosco? Se aceitamos os erros dos outros e chegamos a perdoá-los, por que não perdoamos a nós mesmos?Algumas pessoas dizem que já se perdoaram de escolhas difíceis, porém, quando em contato consigo mesmas manifestam uma atitude de profunda rigidez, não aceitando que erraram; que fizeram uma má escolha; que não conseguiram o desempenho que esperavam e que não são o que imaginavam que fossem. A não aceitação de si mesmo leva ao não acolhimento, ao não perdão de si mesmo, conseqüentemente, a uma auto-estima muito superficial e dual. PERDOAR NÃO É DIZER: “EU ME PERDÔO!” Perdoar é aceitar a si mesmo em todos os momentos, mesmo que tenhamos cometido o maior erro de nossa vida, onde, a partir desta auto-aceitação, nos é possível chegar ao auto-acolhimento que é a verdadeira auto-estima. Assim, a verdadeira auto-estima é construída passo a passo no dia-a-dia, não sendo, portanto, pronta nem perfeita. Acolher a si mesmo nos momentos de alegria é sempre mais fácil, porém, quando somos conscientes que devemos sempre nos acolher, sejam quais forem as situações que nos envolvam, construímos nossa verdadeira auto-estima, pois o acolhimento nos traz para o amor, para o cuidar, para o nutrir, para o guardar.Dicas para a construção diária da verdadeira auto-estima- Sustente todos os dias a prática da auto-aceitação para o reconhecimento de si mesmo.- Ame-se como você é. - Seja lúcido de suas limitações e as aceite como sendo partes de seu crescimento e amadurecimento interno.- Construa uma existência fundamentada no reconhecimento de si mesmo e no ser verdadeiro consigo mesmo, com o outro e com o todo.- Manifeste diariamente a verdadeira auto-estima para que haja sua continuidade.- Lembre-se de que a verdadeira auto-estima começa na transformação interna de suas dificuldades consigo mesmo e que, portanto, somente você pode desenvolvê-la.- A verdadeira auto-estima necessita do trabalho interno de sua construção que deve ser continua, pois do contrário irá fragmentar-se e não terá força de ancoragem, onde sua tendência é desaparecer e abrir o espaço para o desamor consigo mesmo.- A verdadeira auto-estima é um trabalho de construção, não sendo, portanto, pronta e perfeita.