domingo, 12 de julho de 2009

VENCENDO O PASSADO

Escritapor OsvaldoShimoda
Freud, o pai da psicanálise, definia neurose como a "compulsão à repetição". Ou seja, ele dizia que o neurótico tende a repetir os mesmos padrões de pensamento, sentimentos e atitudes de experiências traumáticas de seu passado, de sua infância. A expressão "já vi esse filme antes", ilustra bem a sua definição de neurose.Portanto, o neurótico repete sempre os mesmos padrões de comportamento destrutivo, tais como: perder os empregos pelo mesmo motivo -atritos com o chefe-; destruir seus relacionamentos afetivos por conta de seu ciúme doentio; afastar os amigos e os entes queridos por causa de sua agressividade, impulsividade e temperamento explosivo, etc.Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, através da regressão de memória, ao se conscientizar da origem de seu comportamento neurótico, o paciente se liberta, solta as amarras (bloqueios) de seu passado que o prendiam, impedindo-o de viver uma vida saudável.No entanto, essa terapia não se utiliza da teoria freudiana, a qual defende que a nossa personalidade se forma na infância e que a causa de um determinado problema se origina nesse período de vida.A TER defende a tese de que a "compulsão à repetição" do neurótico, apregoada por Freud, vem de experiências traumáticas, não só dessa vida (infância, nascimento e útero materno) -num percentual de 10% de acordo com a minha experiência clínica-, mas principalmente de vidas passadas; em 90% dos casos.Em outras palavras, trazemos de outras encarnações tendências, traços de personalidade, isto é, maus hábitos e imperfeições, como: autoritarismo, maledicência, egocentrismo, arrogância, prepotência, imediatismo, ciúme exacerbado, baixa auto-estima, insegurança, etc. e também experiências traumáticas, que ocasionam inúmeros problemas psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (cuja causa é desconhecida pela medicina oficial) e de relacionamento interpessoal.Ao passar pela regressão de memória, o paciente irá tirar lições do que percebeu em suas vidas passadas acerca de características negativas da personalidade que ainda traz para a encarnação atual, entendendo que necessita mudá-las (realizar a reforma íntima), bem como tem a grande oportunidade de se desligar de suas experiências traumáticas causadoras de seus sintomas dolorosos como fobias, depressão, ansiedade, angústia, dores, síndrome do pânico, problemas de relacionamento afetivo, familiar, financeiro, etc.Freud, sem dúvida alguma, com sua genialidade, revolucionou o mundo ocidental, através de seus estudos do inconsciente, para compreender melhor a psique humana.Entretanto, suas teorias se basearam numa visão materialista, cartesiana, de ver o mundo, a vida, ou seja, de que só a matéria é real, e que "nada existe além da matéria".Sendo assim, a reencarnação, a vida após a morte, o plano espiritual, a interferência espiritual obsessora, não eram vistos (ainda hoje) como uma realidade, mas desconsiderados, ou vistos como anômalos, patológicos.Portanto, para Freud, os distúrbios psíquicos eram fruto de experiências traumáticas da infância.No entanto, em minha prática clínica, ao conduzir mais de 6000 sessões de regressão, constatei nos relatos de meus pacientes, que a infância não é o começo da vida e, sim, a continuação da encarnação anterior, e que a família não é um agrupamento de pessoas, mas é formada por espíritos em evolução, unidos por afinidades cármicas para uma aprendizagem mútua.Para o leitor compreender melhor, didaticamente divido o passado em três períodos de vida, numa ordem cronológica decrescente:1°) Período atual(encarnação atual):- infância- nascimento- útero materno;2°) Período de entre-vidas (mundo espiritual ou astral): a) Astral Superior (plano de luz)b) Astral Inferior (plano das trevas, umbral);3°) Período remoto (Vidas Passadas).Cada um desses períodos está sujeito a traumas emocionais. Para ilustrar melhor, veja o caso de uma paciente, cujos problemas vieram do umbral (astral inferior) de onde ela saiu antes de reencarnar na vida presente.Caso Clínico:Medo de enfrentar a vida.Mulher de 30 anos, solteira.Desde criança, a paciente sentia peso e angústia no peito, um profundo sentimento de solidão -mesmo quando acompanhada-, depressão, sensação de abandono e insegurança.Tinha também medo de enfrentar a vida, ou seja, diante de qualquer obstáculo em seu cotidiano, fugia, pois não se sentia capaz de enfrentá-lo.Vivia intranqüila por enxergar a vida como um campo de batalha.Daí sua dificuldade de acordar todas as manhãs, por ter a sensação que o dia seria longo, que não suportaria as adversidades do dia-a-dia. Sair da cama era, portanto, um martírio para a paciente.Desenvolveu também a Síndrome do Pânico, após a morte de seu pai.Havia passado por várias modalidades de terapia (psicoterapia convencional, tratamento psiquiátrico, hipnoterapia, terapia breve, etc.), sem obter a cura de seus males.- Ao regredir, a paciente relatou:"Estou sozinha num local meio escuro... É um lugar silencioso, não escuto absolutamente nada.Eu me vejo toda suja, desarrumada, sou jovem, tenho menos de 20 anos, morena clara, cabelos escuros. Visto também um casaco velho e sujo, manga longa e embaixo uso uma saia comprida.O lugar é feio, parece fim de tarde, não tem sol, o ambiente é acinzentado, meio esfumaçado (a paciente estava descrevendo o umbral, região enevoada de cor acinzentada ou escura).Estou parada, quieta, não procuro nada e não tenho nenhuma sensação".- Volte e recorde o que aconteceu para você parar nesse lugar - peço à paciente."Estou sozinha... Agora estou sentindo uma tristeza profunda como se estivesse isolada (paciente relata chorando). Na frente tem um poço pequeno, redondo, com água. Olho para dentro do poço e vejo minha imagem refletida na água. É uma vida passada!".- Avance mais para frente nessa cena. - peço à paciente."Eu caí nesse poço... Na verdade, eu pulei dentro dele. Não faço nenhum esforço para sair, fico lá. Eu me suicidei, não queria mais viver. Acho que morri nesse poço".- Veja como ocorreu a sua morte - peço à paciente."Eu acabei me afogando, parei de respirar, não lutei pela minha vida".- Veja o que acontece com você, após sua morte física - peço à paciente."Fui parar naquele lugar escuro do início dessa sessão, a região do umbral. Há buracos enormes por todos os lados, me sinto insegura, não dá para enxergar direito o ambiente".- Vá prosseguindo nesse lugar - peço à paciente."O cenário é sempre o mesmo, ando pelas margens dos buracos. Pelo tamanho dos buracos, sobra pouco espaço para andar. Embora não tenha medo, sinto muita solidão. Este sentimento é similar ao que sinto na vida presente, pois mesmo acompanhada, me sinto só".- Avance bem mais para frente nessa cena - peço à paciente."Agora sinto medo, pois esse lugar é pior do que aquele onde estava. Há coisas estranhas se mexendo, me sinto ameaçada. Parece que querem me agarrar, me puxar; ouço barulho como se várias pessoas tivessem uivando, gritando. O ambiente é horrível, é o mesmo lugar do início da sessão, só que há pessoas, ou bichos; não os vejo, mas os sinto. Estou com muito medo"...- Vá prosseguindo nesse lugar - peço à paciente."Estou andando... Subi para um lugar mais alto, é uma região de pedras. Fico em pé, mas agora estou presa, não consigo voltar e nem andar para frente. Peço ajuda a Deus; onde estou é bem pequeno, restrito e está começando a desmoronar. Eu me agarro a uma árvore e agora o chão desmoronou por completo. Subo pelo tronco... Vou tentar subir (pausa). Cheguei ao topo e sento no galho da árvore. A copa dela é muito alta. Eu me sinto cansada.Peço ajuda a Deus o tempo todo, mas não acontece nada. Rezo, peço perdão. (pausa). Olhando para baixo é tudo feio, cinza, cheio de buracos. Nada acontece e ninguém vem me ajudar, estou com medo de cair (paciente fala chorando)". (Pausa).- Vou contar de 4 a 1 para ver se vem mais alguma coisa nessa sessão - peço a paciente."Está vindo uma pessoa, não vejo o seu rosto... Ela usa uma roupa leve, num tom meio roxo, lilás. Está flutuando, estende a mão para eu pegar e me tira desse lugar.É muito bom, dá uma sensação de liberdade. Estava me sentindo muita insegura. Esse ser espiritual é um homem".- Veja para onde ele te leva - peço à paciente."Ele me leva à casa de meu avô, onde nasci. (Hoje é um sítio), e me deixa lá. Apesar de ser a casa de meu avô, me sinto insegura. (Pausa).Vejo os meus avós nessa casa, os meus pais... Mas não me sinto feliz, me sinto infeliz. Parece que eles não gostaram muito de minha vinda, não estavam muito animados com o meu nascimento...Eu me sinto insegura nessa família, mas esse sentimento trago ainda da região do umbral de onde vim, pois me sentia muito sozinha.A solidão que sinto na vida atual vem dessa vida passada, onde me atirei no poço. A imagem em que me vi refletida na água do poço era de uma pessoa solitária, deprimida e infeliz.A impressão que tenho é que fui abandonada pela minha família nessa vida passada.A sensação de abandono, insegurança, depressão que sinto hoje vem também dessa existência passada. Acabei ficando sozinha, por isso que me atirei naquele poço. No umbral esses sentimentos se acentuaram".- Na sessão seguinte, ao regredir, a paciente relatou: "Voltei ao umbral, mas sinto que não tenho mais nenhuma ligação com essa região; estou apenas atravessando-a, passando por ela".- Como você se sente? - Pergunto à paciente."Eu me sinto bem. Na sessão passada, me sentia perdida, sozinha, sem rumo, sem perspectivas e com medo quando estava nessa região, exatamente como me sinto na vida presente. Mas agora estou tranqüila, não tenho medo. Sinto que voltei nessa região para me desligar definitivamente de onde vim, antes de reencarnar na vida presente.Agora estou fazendo o mesmo percurso da sessão passada: subo para aquele lugar mais alto, eu mesma saio desse lugar para um lugar onde tem luz... Aquela região escura ficou para trás. Subo tranquilamente e o cenário agora é de luz, sol, árvores, um ambiente bem tranqüilo. Estou na casa de meu avô onde nasci e passei minha infância.Olho para trás e não enxergo mais a região do umbral. Eu me sinto apenas observando a casa de meu avô (pausa).Vejo aquele homem que me tirou do umbral. Não enxergo o seu rosto, mas parece idoso, usa um roupão comprido, meio lilás. Usa também um chapéu de mago da mesma cor do roupão.Ele está em frente à casa de meu avô, a gente se cumprimenta como se já nos conhecêssemos de longa data".- Pede para esse ser espiritual se identificar - peço à paciente."Ele diz que é o meu mentor espiritual e também o meu bisavô materno. Eu não o conheci quando em vida".- Pergunte ao seu mentor por que você sempre se sentiu angustiada, ansiosa e teve uma vida intranqüila - peço à paciente."Ela fala que é por conta do peso de meu passado, dos erros que cometi".- Que erros? - Peço à paciente que pergunte ao seu mentor espiritual."Ele diz que já resgatei esses erros, e que não vai ser necessário revelá-los (os mentores espirituais costumam revelar o passado dos pacientes somente se isso for benéfico, útil a eles).Diz também que está contente por mim. Sinto como se tivesse eliminado uma carga de problemas.- Pergunte ao seu mentor por que você desenvolveu o transtorno de pânico? - Peço à paciente."Esclarece que com a morte de meu pai, isso desencadeou o medo de morrer que vinha de um passado bem mais remoto" (Pausa).- Estou perguntando ao meu mentor espiritual se vou continuar com a síndrome do pânico..."Fala que não, que já estou curada dessa doença. Ele agradece a Deus por ter conseguido me ajudar, pois esperou muito tempo para que isso acontecesse.Revela que daqui para frente a minha vida vai ser diferente, de paz, tranqüilidade e liberdade.Mas a maior mudança vai ser no sentido de me sentir livre de meu passado, do que me prendia. Ele comemora, fala com entusiasmo por ter me libertado da prisão de meu passado, do umbral, onde estava presa. Diz que isso foi uma vitória, que um ciclo de minha vida se fechou, que com esse tratamento termina o que ele tinha que fazer. Explica que não tinha me libertado ainda porque não conseguia se comunicar comigo. Mas, com essa terapia, a TRE, ele conseguiu se comunicar comigo e me ajudar.Afirma que depois que me tirou do umbral e me trouxe à casa de meu avô onde reencarnei, não teve mais como fazer esse contato comigo. Ele comemora porque terminou o que tinha começado.Nunca iria imaginar que o meu bisavô fosse o meu mentor espiritual"!- Pergunte ao seu mentor espiritual se tem mais algo a dizer de nosso tratamento - peço à paciente."Diz que não, que o mais importante foi o reencontro entre nós, e que a gente vai continuar se comunicando.Reafirma que essa terapia estreitou a nossa ligação, e que só assim conseguiu me ajudar a desligar-me de meu passado".Ao encerrarmos o tratamento, a paciente me relatou que estava se sentindo muito bem, não estava mais acordando com aquela sensação antiga de peso, angústia no peito e medo de enfrentar a vida.Agora estava enfrentando os obstáculos da existência, sem se sentir ansiosa e incapaz. Sua alma foi curada.

terça-feira, 7 de julho de 2009

ALERGIAS

Escrita por Gia Carneiro Chaves

São múltiplos e variados os tipos de alergia que actualmente povoam a Humanidade. Estas manifestações desagradáveis que incomodam milhares de seres humanos são incluídas nas somatizações psicogénicas por revolta, onde se inserem a enurese, a delinquência, a agressividade, infantilismo, prisão de ventre e dores generalizadas em que o queixoso não encontra através de análises clínicas causas para as dores físicas que o atormentam. As revoltas acumuladas vão somatizando estruturas psíquicas que se projectam sobre várias reacções que causam sofrimento, entre elas as alergias.
As alergias incluem-se nas doenças psicossomáticas. Certos tipos de alergia como as erupções cutâneas entre elas os eczemas, alergias respiratórias, como a asma, entre muitas outras, que não são mais do que manifestações de repulsão de medida, indomável, perante impressões psicológicas muito precisas, como as que nos são reveladas em relação a determinadas pessoas cujas características nos desagradam.
Uma das alergias, actualmente, mais comuns mesmo a nível de jovens são as alergias cutâneas. A pele é o terreno mais propício para se manifestarem as erupções psíquicas e é o local privilegiado de expressão emocional! Há variadíssimas manifestações alérgicas cutâneas: quando a pele de certas pessoas susceptíveis entra em contacto directo com determinadas substâncias, como o próprio Sol, com a água do mar e até algo de existencial no meio ambiente difícil de detectar. A pele à sua maneira formula o que não conseguimos exprimir em palavras. Não esquecer que ela é a mais extensa das nossas superfícies sensoriais - 18.000 cm2 em média no adulto. Outro ponto fundamental é que a pele tem a mesma origem embrionária que o sistema nervoso (nervos, medula, cérebro). A epiderme também sabe mudar de cor, de textura, de pilosidade, conforme os diversos estados emocionais e a hipersensibilidade a cada um desses estados.
As alergias da pele são também consideradas na medicina psicossomática como uma maneira inconsciente de chamar a atenção sobre si.
A jovem conduzida a um casamento de conveniência ao usar o anel, manifesta pouco tempo depois pruridos no dedo. É um protesto cutâneo contra quem a conduziu ao casamento.
É vulgar a manifestação de uma alergia cutânea quando alguém vibra em sentimentos de rancor, estados de amargura e ressentimento em relação a outrém, porque em presença da pessoa rejeitada surgem erupções cutâneas alérgicas em diferentes partes do corpo.
Há chamamentos de doenças cutâneas a nível inconsciente, como dolorosos protestos: certos dermatologistas opinam que determinadas mulheres vítimas de amargurantes frustrações sentimentais e conduzidas consequentemente a aberrações sexuais querem portanto manter uma distância relativamente aos homens e conservam-se como que em "castidade obrigatória" devido a "herpes genitais" Conscientemente é o que racionalizam para justificar a situação.
Comichões que levam uma pessoa ao desespero são consideradas como espécies de dores cutâneas, "reflexos de dores psíquicas". A psicanálise demonstra-nos que pacientes sujeitos a psicoterapias adequadas, no decurso da consulta, à medida que o doente exterioriza as suas angústias, as comichões diminuem e até desaparecem.
Uma das manifestações cutâneas mais desagradáveis é o eczema que habita especialmente nos frustrados de carências de carinhos.
Começa logo nos recém-nascidos cuja epiderme abrange 2500 cm2 e contém cerca de 100.000 receptores encarregados de captarem os estímulos exteriores e centenas de milhares de fibras sensoriais ligadas ao sistema nervoso.
Todas estas sensações tácteis vão em primeiro lugar ajudar o bébé a conhecer as suas fronteiras e a adquirir a imagem dos limites do seu corpo. Ajudam no desenvolvimento harmonioso do seu psiquismo. É pela pele que o bébé capta o Amor nas carícias do banho, na mudança da fralda, no acto de vestir quando os gestos vão impregnados de afectividade. Numerosas observações e experiências demonstram que a privação do contacto físico-afectivo pode mergulhar a criança num verdadeiro estado depressivo!
Quando o inconsciente somatiza a ansiedade de frustração afectiva manifestada na insuficiência de carícia tactal expressa-se na pele por eczemas, urticária, erupções de borbulhas de várias espécies, etc.
O Dr. Rosenthal depois de profundas investigações afirma com segurança que em cerca de 25 bebés de menos de dois anos que apresentam eczemas, quase na sua totalidade não tinham sido estimulados por carícias afectivas cutâneas.
É incontestável que a frequência do eczema do lactante é maior nas crianças cujas mães apresentam fragilidade psicológica.
Spitz, outro grande investigador da medicina psicossomática concluiu que esta erupção psicotóxica reflecte uma relação mãe-filho inadequada; a mãe inconscientemente ou não, experimenta uma certa hostilidade que disfarça de ansiedade. Demonstra-se na medicina psicossomática que todas as mulheres que têm problemas com o seu corpo ou, empiricamente dito "não se sentem bem na sua própria pele", correm o risco de provocar o aparecimento de problemas cutâneos nos filhos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

AS CORES



A Linguagem da Luz por Daniele Alvim

Na minha visão, um dos benefícios mais interessantes que a Aura-Soma pode oferecer é a possibilidade de disseminação da luz entre aqueles que de alguma forma fazem parte de sua egrégora. Lembrando que a Cor é uma forma de linguagem da própria Luz ou da energia sutil inteligente que nos circunda.Vocês já devem ter uma noção de que estamos todos conectados através de verdadeiras redes ou teias de energia. Isto significa que criamos laços energéticos com todos aqueles seres com os quais nos relacionamos (inclusive negativamente). Quando estamos trabalhando nossos campos energéticos - sede de todos os desequilíbrios que possamos ter - com os instrumentos que a Aura-Soma utiliza como matéria-prima, isto é, as ervas e plantas medicinais, essências das árvores, flores, cristais e gemas preciosas, óleos essenciais e energias dos reinos da cor e da luz, também estamos contribuindo para a evolução de todos aqueles que estão ligados a nós. Eles podem ser beneficiados através da ressonância energética, na medida em que as energias com as quais estamos trabalhando entram em sintonia com aquelas que precisamos equilibrar. Isto significa que quando uma pessoa está em processo terapêutico com os produtos essenciais e sutis da Aura-Soma, ela pode estar beneficiando um sem número de pessoas que estão ligadas a ela e que precisam de determinada energia para o seu bem-estar e equilíbrio. Já pude constatar na prática a realidade desta afirmação, tanto em relação a pessoas a mim relacionadas - que pude perceber energeticamente que estavam sendo beneficiadas indiretamente pelo fato de eu estar usando os produtos em mim mesma - como o efeito da ressonância em mim de um óleo que uma pessoa a mim ligada estava usando. E tenho que lhes dizer de novo: isto é fantástico! Como uma amiga comentou após ter lhe contado este benefício: "A Aura-Soma é uma terapia muito generosa..." E não poderia ser diferente tendo em vista que em todos os produtos da Aura-Soma a energia rosa, isto é, o amor, está presente.Esses elementos dos reinos mineral, vegetal e humano se combinam de muitas maneiras de forma a criar entre si verdadeiras chaves ou códigos de luz que ao entrarem em ressonância com nossos corpos sutis, liberam informações que nos ajudam a "limpá-los" e a desbloqueá-los permitindo a passagem da luz. Tais códigos de energia também ajudam na liberação das informações contidas em nosso código genético ou DNA, propiciando que as 12 hélices das fitas do DNA possam ser ativadas de forma a proporcionar saltos quânticos em nossa consciência. Assim, nossa linhagem estelar pode começar a ser acessada e ativada de forma a alinhar nossos corpos de luz e a contribuir para que a vida planetária como um todo possa ascender.O trabalho terapêutico da Aura-Soma é essencialmente vibracional ou energético. Leva em consideração que a saúde e o bem-estar dependem do equilíbrio do campo áurico, isto é, do conjunto dos corpos sutis energéticos que circundam o corpo físico. Estes corpos - denominados de sutis porque são formados de energia menos densa que a física - interagindo equilibrada e harmoniosamente contribuem tanto para o bem-estar físico quanto para o emocional, o mental e o espiritual. Por outro lado, a desarmonia no campo áurico irá, conseqüentemente, desequilibrar os chacras, responsáveis pela absorção, processamento e distribuição da energia vital por todo o organismo, causando as doenças físicas.Através da Aura-Soma podemos descobrir justamente a raiz de nossos desequilíbrios assim como tratá-los na sua origem, já que atua nos corpos sutis, causa remota da maioria das doenças. Se parássemos apenas neste ponto creio que muitos já se dariam por satisfeitos. Contudo, a Aura-Soma vai além, e nos dá ferramentas para descobrirmos quem somos em essência e de que forma podemos contribuir amorosamente com nossos dons únicos para transformarmos o mundo que está à nossa volta. E esta maravilhosa descoberta se faz através da seleção das cores pelas quais mais nos atraímos; em última análise, estas são as cores que estão em ressonância com nossa alma e propósito de vida.A princípio se faz uma seleção de quatro frascos, estes com inúmeras combinações de cores. O primeiro frasco é o que chamamos de frasco da aura verdadeira. Irá indicar qual a cor predominante de sua aura e, portanto, qual sua principal missão nesta vida, levando em consideração o raio (cor) da alma no qual encarnou, e quais as ferramentas que têm à sua disposição - seus dons, talentos e virtudes - para que possa desenvolver todo este potencial. Este frasco sinaliza os aspectos que mais desenvolvemos em outras vidas e quais os que viemos desenvolver. Mostra também como o raio da alma irá trabalhar harmoniosamente com o raio da personalidade.O segundo frasco é denominado de frasco do desafio. Este indicará quais os principais obstáculos que temos de transpor a fim de que possamos realizar plenamente o potencial do primeiro frasco. Interpretando-o podemos enxergar a causa de nossos desequilíbrios, pois aí reside nossos pontos de maior vulnerabilidade, resistência e apego, que com freqüência chamamos de "defeitos", mas que em Aura-Soma gostamos mais de denominar "desafios". E realmente estes obstáculos internos não deixam de ser grandes desafios uma vez que são relacionados ao nosso eu inferior ou ego. Quando passamos a ter consciência de que determinados comportamentos negativos nos criam verdadeiros obstáculos e que não há nada que nos aconteça que não tenhamos criado, ainda que inconscientemente, mais chances teremos de criar bem-estar e felicidade para nossas vidas e daqueles que nos cercam.Já o terceiro frasco indica o momento presente. Como estamos atualmente nos posicionando em relação aos nossos desafios e a missão que viemos desenvolver? Estamos mais perto de realizar nosso potencial de alma, já estamos desenvolvendo ou sequer temos consciência dele?E finalmente, o quarto frasco irá indicar quais energias já estamos atraindo do futuro para nossas vidas como uma resultante do processo que estamos passando no momento presente. Seria uma dádiva de nosso Eu Superior, uma mensagem de paz, esperança e otimismo.As cores refletem um aspecto da LUZ. E luz nada mais é do que CONSCIÊNCIA, que nos chega através da informação. Esta será uma Era em que teremos acesso à muita informação vinda de todos os níveis, principalmente dos mais sutis. Somente através da luz é que vamos desbravando nossas sombras interiores. E dentre outras inúmeras fontes de informação, a linguagem das cores é uma ótima ferramenta para o conhecimento de nós mesmos como seres humanos e deste universo colorido que nos rodeia.Paz e Luz

A Criança que Somospor
Maria Cristina
Sempre me pego pensando que o mundo seria muito triste se não existissem crianças em torno de nós. É que elas nos retratam a pureza e simplicidade que existem em nós, muitas vezes esquecidas e encobertas por uma montanha de pensamentos complicados, negativos, cheios de razão, de dúvidas, de medo, mas que não partem do coração... Esta criança que me deixa hipnotizada quando se chega e me olha com tanta confiança e verdade, existe em nós, também. É aquela parte nossa que se entrega sem reservas, que confia na vida e nas pessoas, que ama, que aprecia as coisas simples, que dá gargalhadas, que se solta ao sabor do vento, que corre, que sorri e que sabe ser feliz! Eu me lembro bem da criança que fui e procuro sempre me reportar a ela, quando me percebo depressiva ou triste demais. Ela me conforta e me deixa serena e tranqüila, me acaricia e me embala. Fazendo esta reflexão, mais facilmente eu encontro o meu ponto de equilíbrio interno e, como num passe de mágica, eu me reergo novamente.Assim são as criança, divinas criaturas que nos rodeiam em toda parte. O mais lindo nelas, eu acho, é o olhar. Límpido, entregue, sereno, mesmo quando é triste por alguma razão. Elas vivem o presente milagroso, aquele que verdadeiramente existe, aliás, aquele que é o tempo único que pode realmente ser vivido. Sabem tirar proveito de qualquer situação: fazem aviões de uma folha de papel, constroem carros usando uma caixa de fósforos, viajam na imaginação e vivem a beleza e pureza duma outra dimensão. Têm amigos imaginários, com quem conversam e criam laços - seres reais, pelo menos para elas. Confiam nos adultos que estão por perto, não se defendem tanto, pois ainda não conhecem o mal e não o temem...Por tudo isto, Jesus nos disse que "se não fôssemos como as crianças, não entraríamos no reino dos céus"! O céu da paz de espírito, da consciência sem culpa, da leveza, da alegria, do encantamento, da pureza, da entrega.Observando com atenção as nossas crianças, muito podemos aprender com elas. Mas, a nossa arrogância e vaidade, muitas vezes, só nos levam a querer modificá-las, o tempo todo... O "não" é nossa palavra de ordem, quando nos aproximamos delas, levando-as a irem se retraindo, se limitando, chegando a perder a naturalidade que nós já abandonamos há muito... Certamente, elas precisam de nossos cuidados, de nossa atenção, mas antes de qualquer coisa, elas precisam de nosso amor e de muito respeito. Como vivemos evoluindo sempre, a cada encarnação, nossas crianças podem estar nos trazendo, de presente, uma visão nova de vida... é preciso deixá-las se expressarem! Nossos filhos não são nossos. Já nos dizia o sábio Gibran, que eles são filhos da Vida... Não precisam ter idéias semelhantes às nossas, pois podem e são diferentes de nós. Cada um que vive é uma proposta única de vida, e as cópias não devem existir, pois elas são sempre sem muito valor...Olhando um retratinho de quando éramos crianças, fica mais fácil o resgate do que éramos e que ainda somos, em um local muito puro e feliz, dentro de nós.Conviver com crianças é uma dádiva, um presente... e a vida é tão sábia que nos torna avôs e avós, para que, embora em corpos mais velhos e não tão ágeis, possamos trazer para as nossas vidas a alegria das coisas simples, a confiança no outro, o amor sem reservas, incondicional e puro. Felizes são os idosos que podem se cercar de crianças, ao invés de viverem confinados em locais onde só convivem com velhos como eles. Embora muitas vezes uma situação assim seja a única possível, acho-a muito triste, pois como disse no início, um mundo sem crianças é sem cor e sem leveza, sem riso solto e sem naturalidade...Que a nossa criança interior jamais adoeça, jamais se contamine com tudo que foi obrigada a suportar, a "aprender", a presenciar e viver. Pois, quando ela está bem presente, estamos no céu! Entregues ao Deus amoroso, confiantes e seguros.