domingo, 3 de outubro de 2010

A diferença entre os avanços tecnológicos e os afetivos é alarmante!


 Escrita por :: Rosana Braga ::



Nos últimos 50 anos, os avanços conquistados na área da tecnologia, da ciência e da medicina foram (e tudo nos leva a crer que serão cada vez mais) inimagináveis.

Nunca evoluímos tanto no desenvolvimento da informática, maquinários, descobertas científicas e também no universo da saúde, especialmente no que se referem à extensão da juventude, cirurgias estéticas e transplantes de órgãos.



Os meios de comunicação também surpreendem os que, há menos de 25 anos, ainda se comunicavam fundamentalmente por telex e linha telefônica - que era disputada a ferro e fogo e custava uma quantia considerável. Quem imaginava que tão rapidamente teríamos câmeras ao vivo, espalhadas pelo mundo todo?

Hoje, a tecnologia nos permite acompanhar a dinâmica do mundo em tempo real. Já se fala até em construir um Avatar de você mesmo para deixar para a posteridade. Ou seja, você já pode ser imortal, o que significa que seus bisnetos, tataranetos e gerações seguintes poderão falar com a sua versão virtual, através de qualquer computador.



Espantoso? Creio que não! Ou melhor, creio que esse avanço é totalmente compatível com a inteligência e a criatividade humana. Porém, espantoso mesmo é o quanto nos mantemos retrógrados e atrasados no campo das emoções. Se traçarmos um paralelo entre esse estonteante crescimento e o amadurecimento afetivo que tivemos no mesmo período, constataremos que estamos diante de um dilema bastante perigoso.



Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), daqui a 10 anos, a depressão será a segunda causa de improdutividade das pessoas, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Prevê também, que a cada 30 segundos, pelo menos uma pessoa cometerá suicídio no mundo. Além disso, sabe-se que cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de distúrbios afetivos, incluindo ansiedade, bipolar, TOC, depressão, entre outros.



Agora, pensemos: a expectativa de vida aumenta a cada ano, mas a nossa capacidade de lidar com nossas emoções, expressar nosso afeto ou simplesmente conversar sobre o que nos incomoda continua tão pequena. Bastaria analisarmos o fato de que uma mulher, por exemplo, pode voltar a "ser virgem" por meio de uma cirurgia de reconstituição do hímen e, no entanto, a maioria dos casais sequer consegue falar sobre sua sexualidade e suas dificuldades porque têm medo de se entregar, de confiar ou de compreender melhor suas crenças sobre sexo.



Tudo isso sem falar sobre a tão pouca atitude consciente que ainda temos a respeito da preservação da natureza, ou ainda sobre como ser gentil com as pessoas que mais importam, seja nosso cônjuge, nossos filhos ou familiares. No ambiente de trabalho, quantos ainda cumprem sua carga horária exclusivamente em troca do salário mensal, sem nenhuma perspectiva de transformação humana, sem nenhum comprometimento com a qualidade das relações que mantém a maior parte do dia, da semana, do tempo de sua vida?



Se quisermos realmente vivenciar a felicidade enquanto desfrutamos de avanços como cura de doenças, possibilidades de novos relacionamentos e facilidades tecnológicas, é urgente adotarmos uma nova postura diante da vida. Claro que as atitudes que nos conduzem ao amadurecimento não são resultado apenas de uma decisão, mas certamente este é o primeiro passo. Em seguida, por meio de leituras, terapias, espiritualização e novos aprendizados, é certo que poderemos fazer um ótimo trabalho.



Sobretudo, que não nos enganemos: conhecimento se dá pelo processo de assimilação das informações corretas. Mas sabedoria, aquela que promove a transformação de que tanto precisamos, só é possível quando nossas atitudes são coerentes com o que sabemos. Ou seja, exercício diário, consistente e ininterrupto!

NÃO SE SUBESTIME!!!


Não se subestime...

por Maria Silvia Orlovas

Vejo muitas pessoas lindas, com tudo de bom para viver, abandonando-se. Deixando de lado sonhos e desejos por conta dos infortúnios que a vida traz. Aliás, a vida pode mesmo nos surpreender com sérios tombos e solavancos, mas isso justifica nos deixar de lado? Ou deixar de acreditar no amanhã?

Sinto que muitas vezes as ondas de fatalismo nascem de um desejo de fugir de tudo aquilo que é difícil, complicado ou triste. Pois a maioria das pessoas não quer sofrer. Na verdade, acho que ninguém quer sofrer, ninguém quer fazer alguma coisa e perder. Quando descobrimos que algo vai dar errado, o sentimento de fracasso e frustração pode ser enorme, mas adianta nos abandonar? Adianta ficar procurando culpados ou se culpando?

O que foi feito está feito, mas... e daqui para frente, como será o futuro?

Como ensinam os Mestres, não podemos e não devemos pautar as nossas expectativas a respeito do amanhã, tendo como base apenas o que realizamos ou o que perdemos no passado. Por que temos tanto medo do futuro e das experiências de vida que estão reservadas para nós? Por que esperar o pior?
Por que nos achamos tão frágeis?

A visão que temos da vida e de nós mesmos pode truncar nossos caminhos. Se não acreditamos em nosso poder pessoal, em nosso aprimoramento quem acreditará? E aprimoramento quer dizer crescer, mudar, transformar...

Todos os dias, quando acordamos, podemos escolher o que pensar e como agir, e ainda que exista uma força kármica que norteie nossos caminhos, somos livres para mudar o foco dos nossos pensamentos, mas isso somente acontece quando abrimos o leque e nos damos mais opções.

A mente racional é limitada e não deve ser nossa única ferramenta.

Para evoluir, precisamos nos conhecer profundamente, mas o copo não pode estar cheio. Precisamos deixar um espaço aberto para o novo, para outras pessoas se chegarem a nós, para a vida acontecer.

Se você achar que tem todas as respostas com certeza está errando, e muito.

Você é um ser de luz. Pode ser até que você não esteja consciente do seu poder pessoal, nem da Lei da Atração que nos ensina que trazemos para nós aquilo que está no nosso foco de atenção, mas você é um ser mágico que precisa se libertar.

Tenho certeza que se você fizer um exercício honesto de auto-análise você vai se lembrar de coisas muito importantes que você superou. Tenho certeza que você também poderá se recordar de momentos em que se doou e amou profundamente. Mas se acaso você não encontrar esses registros nas suas memórias porque não criar esses momentos agora? Por que dizer que não é capaz? Ou que ninguém o (a) ama como você acha que merece?
Você é a sua luz.

Deus está dentro de você, não se subestime. Não diminua a sua luz, dizendo que você não merece, ou que você não consegue, ou ainda que a vida é ruim... Pode ser que atrás dessas negativas, esteja escondido um grande medo de apostar em coisas grandes, boas ou positivas. Mas até isso é bom, porque assim sendo você pode lidar com o medo que é o grande vilão e limitador da história.